Vi no outro dia na RTP 1(?), um programa, espanto meu, sobre a mossad.
Tratava o programa sobre os vários assassinatos levados a cabo pela mossad em vários países europeus.
Aquando dos jogos olímpicos de Berlim um grupo de árabes assassinou uns atletas Israelitas. Israel entendeu levar a cabo umas operações de assassinato para servir de exemplo a quem matasse israelitas e para intimidar possíveis pretensões futuras, que como se vê não resultaram.
Várias coisas me espantaram;
1- a permissividade dos países europeus, o fechar os olhos, à actuação dos membros da mossad nos seus solos. Claro que a comunicação social e os orgãos dos estados nem piaram. Mas já estou habituado a ver os países ocidentais vergonhosamente de cócoras a abafá-lo.
2 - a prepotência de achar, que pelos vistos com razão, podiam (podem?) actuar noutros países. Aliás no sua página afirmam; “Planning and carrying out special operations beyond Israel’s borders.” Planear e levar a cabo operações especiais para além das fronteiras do estado de Israel.
3 - presumir a culpabilidade de certos indivíduos sem passar por um tribunal e assassiná-los
4 - a vergonhosa impunidade destes actos. Até para as próprias viúvas Israelitas condenaram.
5 - Na Noruega(?) acabaram por assassinar um inocente (não sei se os outros eram culpados), o que levou à captura pelas autoridades locais de quase todos os operacionais envolvidos. Mas a resposta de um individuo da mossad, penso que um responsável, é que me deixou não só espantado como indignado:
O pior foi terem-se deixado capturar.
Temos valores muito díspares.
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