31.5.07

Expressão utilizada no tele-lixo das 13H, do canal SIC
“...A rota das especiarias que roubamos aos venezianos...”
É verdade, roubámo-la e escondemo-la tão bem, que depois tivemos de descobrir o caminho marítimo para a Índia, para novamente podermos obter especiarias.
Roubamos, termo utilizado que demonstra da parte dos responsáveis do dito canal, a falta de um mínimo sentido patriótico, a falta de apreço e rigor pela história de Portugal e o mais gravoso, o desrespeito pelos portugueses.
Certo porém, que ao elaborarem aquela prosa ranhosa, encontravam-se a olhar para espelho.

expresso
“AR: Sócrates anuncia programa para meio milhão de pessoas com computador e Internet.”
Hum, que programa será esse, para meio milhão de pessoas com computador e internet?
Ah. 150€ por um computador portátil...?
Pois, pois.
Um a vender a banha da cobra, o(s) outro(s) a canquilharia pré-histórica.
Expresso
"Convosco a sociedade portuguesa será mais justa, mais pobre... perdão, mais solidária".
José Sócrates, durante a cerimónia de boas vindas, organizada pelo Governo, aos 324 estrangeiros que conseguiram a nacionalidades portuguesa desde que a lei da imigração entrou em vigor em Dezembro de 2006.


"Convosco a sociedade portuguesa será mais justa, mais pobre... perdão, mais solidária".
Quando a boca ganha vida própria e revela o que nos vai no pensamento?

“Convosco a sociedade portuguesa será mais justa...”
Ao contrário do disparate dito, não é necessária imigração para que a sociedade, seja ela qual for, se torne mais justa. O que se tem visto é exactamente o contrário, em especial para com os imigrantes e os mais desfavorecidos.
A intenção não é, embora pareça, elogiar os imigrantes, mas sim injuriar os nativos, ou seja os portugueses.


“...mais solidária.”
O que disse anteriormente mantem-se, com a agravante de que o autor desta frase, reforça a depreciação dos portugueses, o que pode gerar conflitos.

“...mais pobre...”
Efectivamente é verdade, não porque a imigração em si traga pobreza, mas pela forma como se aceita um grande fluxo de imigrantes, sem que antes estejam minimamente garantidas, a eles e aos nativos, condições de trabalho, saúde, justiça, etc.

“Convosco, a sociedade portuguesa será mais justa, mais solidária.”
Esta é a frase politicamente correcta.

O que vejo é que o politicamente correcto, não se rege pela justiça, correcção, honestidade, moral, ética, etc. Mas sim, que o politicamente correcto é a forma como nos impõem ou tentam impor, os interesses e beneficios, de e para alguns, de duvidosa dignidade, em detrimento da esmagadora maioria, novas formas de pensar, independentemente do possível mau estar ou conflito que essas acções possam gerar.
Sempre que oiço o “politicamente correcto”, penso logo qual é maldade oculta, para depois justificarem a imposição de novas acções, contra a maioria dos cidadãos. Claro está, politicamente correctas.


Com a cooperação de todos, a sociedade portuguesa continuará na senda de maior justiça e solidariedade.
(Sonhar ainda não paga imposto e sem necessidade que a boca revele, o que nos vai na alma)


30.5.07

Voltando novamente à notícia de ontem, com novos desenvolvimentos.

“...uma peça inatacável do ponto de vista jurídico...”.
-Não tenho a mínima dúvida sobre esta afirmação, o que demonstra é que a moral e a lei andam divorciadas, o que lhe retira autoridade.

“A realidade diferencia as situações. Uma criança de cinco, seis ou sete anos não tem erecção e esta teve. Logo são situações que não podem ser graduadas da mesma forma.”
-Para além de não ser bem assim como afirma, esqueceu-se de explicar é em que situação teve a criança a erecção, se quando estava a ser estuprada, ou quando o pedófilo esteve noutras, muito prováveis, práticas.

“O magistrado assegura que o acórdão teve em conta o facto de o jovem ter “colaborado” nos abusos sexuais. “Aceitou sete vezes ir ter com o arguido. O tribunal deu como provado que foi por medo. Mas ele não podia ter dito que não?”, interroga-se o juiz, que assegura não compreender a polémica em torno da decisão.”É inequívoco que é diferente violar uma criança de seis anos e uma de 13.””
-Se o tribunal deu como provado que foi por medo, gostava que o sr juiz explicasse como é que podia ter dito que não, ainda por cima sendo uma criança. Porque o termo jovem utilizado pelo sr juiz, é para dar uma ideia de responsabilidade por parte da criança.
-Umas lições de moral e pode ser que comece a compreender a polémica em torno da decisão.
-Claro que é diferente o estupro de uma criança de seis anos de uma de treze, a diferença está entre termo violar e estuprar.

“Eurico Reis, desembargador na Relação de Lisboa,...” “Os juízes são seres responsáveis e têm o direito a ter opinião...”
-Concordo que os srs juízes devem, repito, devem, ser responsáveis e têm direito à sua opinião, obrigatóriamente responsável.

“O que, neste caso, os juízes disseram é que o tribunal de 1.ª instãncia e a Relação de Guimarães tinham sido demasiado sensíveis à carga mediática do crime.”
-Efectivamente é uma hipótese tão válida como a contrária. Isto é. O STJ ter sido pouco sensível “à carga mediática do crime” (o que é um puro disparate, tanto uma como a outra, não é para isso que são juízes e são pagos), ou ao sofrimento das vítimas.
-Terão antes sido sensíveis a; “ Lê-se no acórdão do Supremo que a imagem social do arguido foi prejudicada pelo processo dado o forte impacto que os crimes tiveram em Celorico de Basto.”?
-Não quero crer nesta hipótese. Seria a demonstração de que a justiça anda pelas ruas da amargura. De qualquer maneira, quem prejudicou a imagem do estuprador não foi o processo, mas os actos por ele praticados.

“ Eurico Reis... Basta ver que houve pais que não apresentaram queixa. Entenderam que não deviam defender os filhos”.
-E como disparates andam à solta neste país, dizem-se coisas destas.
-Porque carga de água é que os pais que não apresentam queixa, entendem ou significa, não querer defender os filhos? Ou os pais não quiseram fazê-los passar por mais este enxovalho e trauma. Enxovalho e injustiça, porque viram a pena do estuprador ser reduzida.
-Entendo que os srs juízes devem, repito, devem, ser responsáveis, tanto nas decisões que tomam, como nas opiniões.

““Graduar uma pena exige sempre fazer opções. Uma pessoa que mata um indivíduo não pode ser condenada da mesma forma do que a que mata 25. Foi também isto que os juízes fizeram”. Eurico Reis, juiz desembargador”
-Claro que não. O individuo por exemplo, por cada um desses crimes apanha 12 anos e meio de prisão, e como em Portugal existe o cúmulo, que é o cúmulo jurídico, fica-se pela pena máxima que é de 25 anos. Na prática o que isto significa é que 23 das 25 vítimas ficaram sem que justiça fosse feita.

29.5.07

Publico
“O Supremo Tribunal de Justiça reduziu em dois anos e meio a pena de prisão a que um arguido tinha sido condenado em Celorico da Beira por abuso sexual de menores....” “... critica também o tribunal de primeira instância por valorizar em demasia os crimes sexuais.”
“Um dos argumentos do Supremo para alterar a decisão da primeira instância está relacionado com a idade da vítima - no acórdão, hoje divulgado pelo "Correio da Manhã", lê-se que não é a mesma coisa praticar alguns dos actos pelos quais o homem foi condenado com uma criança de 5, 6 ou 7 anos ou com um jovem de treze, que até já despertou para a puberdade e que é capaz de "actos ligados à sexualidade que dependem da sua vontade".”“Os juízes entendem também que a imagem social do pedófilo, que era globalmente positiva, com uma estrutura familiar adequada e uma integração boa a nível comunitário.”
Correiomanha
“Uma violação aos 13 anos é menos grave do que aos sete. É este o entendimento do Supremo Tribunal de Justiça, que considera estar-se a valorizar excessivamente a pedofilia, aplicando-se penas demasiado altas a indivíduos condenados por abusos sexuais de menores.”

- Significará esta decisão, que quanto mais idade tiver a criança, ou “desperta”, mais culpada é pela violação?
- Significará que quanto “mais desperta” estiver uma criança, mais se pode impunemente, perverter a sua sexualidade?
- Com este STJ andamos a jogar dinheiro à rua.
- Azar o deste pedófilo, de imagem positiva e bem integrado, se tivesse esperado mais uns anos, quiçá até seria elogiado, pela bravura de desbravar o caminho em direcção à depravação.
- Nem de propósito estava a ler isto. Aqui fica um parágrafo, escrito pelo sr Olavo de Carvalho, demonstrativo de como se tenta ou caminha, para a depravação. De grão a grão enche a galinha o papo.

“O incentivo direto e indireto à delinquência infanto-juvenil (como atrás se pode ver, em Portugal, não é só à infanto-juvenil*) tem sido, há quase um século, um dos instrumentos fundamentais usados pelos ativistas de esquerda para minar a ordem social capitalista, gerando dentro dela um caos infernal para em seguida poder acusá-la de ser precisamente isso e propor a salvação geral mediante o acréscimo de controles estatais e burocráticos, exercidos, é claro, por eles mesmos. Intimamente associada a essa estratégia, a transferência progressiva de todas as formas de controle social para o grupo politicamente ativo é também um objetivo constante da subversão comunista. Todos os meios são usados para isso, sempre sob pretextos edificantes que colocam o eventual adversário na posição incômoda de parecer um defensor do mal. As mães que derem uma palmada no bumbum de seus filhos, por exemplo, serão agora encaminhadas compulsoriamente a um "programa comunitário de proteção à família". Quem pode ser contra a proteção à família? Na URSS, os dissidentes eram encaminhados à "assistência psiquiátrica gratuita". Quem pode ser contra o tratamento gratuito dos doentes mentais?”

- Discordo de ideia de que são só os activistas de esquerda os autores, porque são mais um dos instrumentos utilizados, para que os autores/mentores se mantenham à sombra.
- É com algum prazer, que vejo o fervor religioso, com que alguns ateus e laicos defendem as suas religiões, mas, simultâneamente com profunda tristeza as formas deploráveis, com que alguns deles e outros, atacam o Cristianismo.
- * Adicionado por mim.
- Por fim, quando é que no ocidente, se institucionalizarão os casamentos, sejam eles hetero ou homo, com crianças? Desta forma, já não serão violadas e estaremos mais perto da depravação total, legalizada.

28.5.07

“Navegando” pela nossa comunicação social
Aqui ou a tradução é uma lástima, ou temos mais um papagaio, desorientado, a tentar impingir-nos a banha da cobra.
A sumidade afirma sobre a invasão do Iraque: “Se o Iraque tivesse armas de destruição maciça na altura em que pensamos que tinham, ninguém poderia dizer que foi uma má decisão.”
Se o juízo fosse a falta dele, certamente que a falta dele, seria juízo.
No mesmo jornal, mas nesta página
página diz que Portugal apoia a legalização do ópio Afegão.
Bom, como a agricultura portuguesa anda pelas ruas da amargura, julgo ser boa ideia cultivá-la cá. É que desta forma não haveria necessidade de mandar soldados portugueses defender o ganha pão de sabe Deus quem, gastaríamos portanto menos dinheiro e teríamos alguns lucros.
Mais uma vês,
aqui, parece que o sr Sócrates ou anda baralhado ou a mentira é gostosa.

12.5.07

Escola ligada à Opus Dei preocupada com professor, que é líder do PNR.
Ainda não consegui perceber, qual é o interesse em publicitar o PNR. Cheira-me a queimado.

Aqui a notícia de que militares portugueses vão entrar em combate. Só que desta vez não ouço vozes discordantes, pelo menos por agora. Será porque desta vez, não vamos defender interesses nacionais?

Aqui lê-se; “António Guterres é hoje um homem desencantado.” E diz; «Este optimismo que eu próprio vivi e senti nos anos 90 acabou por dar origem a uma ressaca no início do milénio, sobretudo depois do 11 de Setembro»
Não devemos esquecer e sempre que possível lembrar, ao sr Guterres, a ajuda preciosa que deu para a “ressaca”, que o país hoje vive. Enquanto está a ressacar com um bom tacho (quiçá a recompensa), há muitos portugueses que estão a “ressacar” sem trabalho e sem perspectiva de futuro.

9.5.07

Numa visita rápida pelos jornais “online”, deste país à beira mar plantado, ou melhor, cada vez mais e melhor enterrado, acabei por descobrir algumas curiosidades.
Este jornal noticiou que alguém se propôs doar, aquilo que não tem. E que esse alguém, afirma que é; «um dever cívico doar voluntariamente a medula». Substância cada vez mais rara.

Noutro jornal “...Portugal se mantém como um ponto de apoio do terrorismo internacional
“No entanto, o mesmo relatório, em parte elaborado pelo SIS, dava conta de que havia também grupos referenciados pelo tráfico de armas, em particular armas de destruição em massa.”
“As informações continuam a dar conta também de que Portugal tem servido como base para lavagem de dinheiro...”
“...deu conta de que elementos ligados ao atentado do 11 de Setembro refugiaram-se em Portugal ou Inglaterra.”

Convém ir alarmando e intimidando as pessoa.
Como calha mesmo bem, aquela da lavagem do dinheiro... e aquela de se refugiarem em Portugal, até dá vontade de perguntar para que gastamos nós dinheiro com a polícia, ou então, como é que sabem e/ou porque nada fizeram para os deter? Afinal, refugiaram-se em Portugal ou na Inglaterra?

Mas, a minha favorita é a da passagem de armas, de destruição em massa.
Mas uma possível boa notícia aqui “As exportações portuguesas para mercados extra-União Europeia registaram um aumento de 17,9% e as importações um decréscimo de 1,5% no primeiro trimestre...
Mas, como diz o cego, a ver vamos...

Continuando as minhas desventuras, tropecei por mais
esta relíquia.
“... a quem disse que Portugal não tem comparação com o que era antes da adesão à então CEE.” diz a SIC, e o sr professor; “...mas o Portugal de hoje é muito, muito diferente do que era antes da adesão. ...”
Pois eu também tenho a ideia que Portugal hoje é muito difrente de Portugal nos anos 80, que por sua vez era muito diferente dos anos 60, que por sua vez, também, eram muito diferentes do anos 20, que por sua vez ...
A minha satisfação é que as minhas crianças, não estiveram presentes.
E a melhor tirada; “O Presidente não tem dúvidas de que os benefícios para Portugal da adesão foram muitos.”
Claro, o sol nasceu em 1986 e nunca nais se pôs. Que maravilha.

Também não podia deixar de passar estes futurólogos.
Afirmam eles que; “O continente europeu terá um défice de 55 milhões de trabalhadores no ano 2050 se fechar as fronteiras à imigração, indica um relatório da empresa de trabalho temporário Randstad, ...” Isto é, ou deixamos entrar os imigrantes ou teremos, a maldição, do pleno emprego, daqui a “poucos” anos.
Claro que é uma perspectiva horrível, para qualquer empresa de trabalho temporário.

Ops, quase que me esquecia
desta e logo neste dia; “Em todo o mundo multiplicam-se as celebrações pelos 50 anos da assinatura do Tratado de Roma, aquele que legitimou o sonho de uma Europa unida.”
Para além de ficar a saber, que o sonho tem de ser legitimado (caso contrário será bastardo?), quem terá pago todo este regabofe?
Já agora, seremos Europeus unidos, ou mungidos?

7.5.07

3.5.07

O espirito democrático, vigente, no seu melhor.

“Se fumar pode custar entre 50 e mil euros, consumir droga dá direito a coimas de 25 a 403 euros, que podem ser substituídas pelo tratamento voluntário....”
( Aqui )

Arranjar qualquer desculpa para, proibir, punir e legislar no sentido de cada vez mais restringir as liberdades dos cidadãos.
Legislar na perspectiva de que o cidadão irá infringir muitas vezes a lei e dessa forma o estado facturará bem. Não interessa ter sentido de justiça, de equilíbrio.
Mais uma vez, a pequenez dos nossos governantes é evidente.

1.5.07

Notícias hilariante.
Ou melhor, parágrafo, relatando uma ficção (a negrito) e depois um facto, quiçá para bem informar.
De uma das couves, dos nossos mídia.
“A guerra que durou apenas 34 dias terminou com a morte de 1200 libaneses e 160 israelitas, deixando ainda um brutal rasto de destruição no norte de Israel e sul do Líbano.”
EM:-
http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=390113
O dia do trabalhador.

Imigração “descontrolada” tem e serve vários propósitos.

1- Aumenta a oferta de trabalho, deixando o trabalhador numa situação negocial mais precária.
2- Mais desempregados, mais impostos, maior o aparelho do estado, maior controle do cidadão.
3- Esvazia/enfraquece os sindicatos. Quem ganha pouco não tem condições para fazer greves.
4- Os imigrantes, em condições ainda mais precárias, menos condições têm para se defenderem.
5- Afecta directamente as classes economicamente mais baixas da sociedade e os mais novos.
6- As pessoas começam a inquietar-se/revoltar-se.
7- Os mídia glorificam os imigrantes, melhores trabalhadores, mais produtivos, etc, fazendo com que os nativos se sintam humilhados (
aqui apenas um exemplo)
8- e canalizem as suas revoltas contra os imigrantes.
9- Quando estes (os nativos), se revoltam, são apelidados de racistas e/ou xenófobos.
10- Os políticos “vêm-se na obrigação” de criar leis anti-rácicas e anti-xenófobas,
11- que guilhotinam por completo os direitos de todos, (como se pode ler
aqui ou pode descarregar o rascunho / proposta da UE aqui em pdf)
12- Objectivo. Democráticamente submissos.
Isto para não falarmos das células terroristas e das leis anti-terroristas.
Nota: Claro que nada disto é feito abertamente, é sempre feito em nome de um qualquer altruísmo, etc.


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