10.2.06


TSF 05-02-06
Liga árabe responde ás caricaturas de Maomé com desenhos anti-semitas.
A iniciativa faz parte de uma "campanha" lançada na sexta-feira, dia em que anunciou a «publicação sistemática de desenhos atrevidos» para «romper tabus e cruzar todas as linhas vermelhas», numa referência às caricaturas de Maomé.Na sua página na Internet, a organização publica um desenho de Hitler deitado na cama com Anne Frank, um símbolo judaico do Holocausto, e uma segunda imagem que questiona o extermínio de judeus.«Depois da lição que árabes e muçulmanos receberam dos europeus sobre liberdade de expressão e tolerância e depois de muitos diários europeus voltarem a publicar as caricaturas dinamarquesas do profeta Maomé, a Liga decidiu entrar no negócio das imagens e fazer uso do seu direito à expressão artística», refere a organização.«Tal como os diários europeus asseguram que apenas querem defender a liberdade de expressão e estigmatizar os muçulmanos, nós também destacamos que os nossos desenhos não pretendem ser uma ofensa a ninguém e não devem ser encarados como uma declaração contra nenhumgrupo, comunidade ou acontecimento histórico», acrescenta.A Liga Árabe Europeia auto-denomina-se como «um movimento social e político para a defesa dos direitos das comunidades árabes e muçulmanas na Europa e, em geral, das causas árabes». Fundada por, Dyad Abu Jahjah, conta com cerca de 5000 associados na Bélgica.
- Uma acção idiota, merece uma reacção igualmente idiota?
-Com a publicação de desenhos que a liga árabe fez e fará, não estará a legitimar outras imagens?
-A imagem de intolerância, radicalismo e a brutal ameaça de morte para quem ofende o profeta, em nada favorece os líderes árabes muito menos a religião islâmica. O que seria se se ofendesse Alá? Estaríamos já em guerra com alguém?
-A oferta de 100kg de ouro para quem matar os idiotas dos cartonistas, não seriam melhor aplicados na criação de condições de vidas dos próprios árabes? Será que os que passam fome concordam com esta acção?

10-2-06 J.N.
O líder do movimento xiita radical libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, instava o Parlamento Europeu a aprovar "uma lei que proíba os atentados contra as religiões e os seus valores sagrados".
-Era só o que faltava!!

"Há uma polarização de dois campos, uma instrumentalização doentia, e seremos todos nós a pagar o preço", acrescentou Ramadan, professor da Universidade de Oxford.
-Haja bom senso!

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