31.5.07

Expresso
"Convosco a sociedade portuguesa será mais justa, mais pobre... perdão, mais solidária".
José Sócrates, durante a cerimónia de boas vindas, organizada pelo Governo, aos 324 estrangeiros que conseguiram a nacionalidades portuguesa desde que a lei da imigração entrou em vigor em Dezembro de 2006.


"Convosco a sociedade portuguesa será mais justa, mais pobre... perdão, mais solidária".
Quando a boca ganha vida própria e revela o que nos vai no pensamento?

“Convosco a sociedade portuguesa será mais justa...”
Ao contrário do disparate dito, não é necessária imigração para que a sociedade, seja ela qual for, se torne mais justa. O que se tem visto é exactamente o contrário, em especial para com os imigrantes e os mais desfavorecidos.
A intenção não é, embora pareça, elogiar os imigrantes, mas sim injuriar os nativos, ou seja os portugueses.


“...mais solidária.”
O que disse anteriormente mantem-se, com a agravante de que o autor desta frase, reforça a depreciação dos portugueses, o que pode gerar conflitos.

“...mais pobre...”
Efectivamente é verdade, não porque a imigração em si traga pobreza, mas pela forma como se aceita um grande fluxo de imigrantes, sem que antes estejam minimamente garantidas, a eles e aos nativos, condições de trabalho, saúde, justiça, etc.

“Convosco, a sociedade portuguesa será mais justa, mais solidária.”
Esta é a frase politicamente correcta.

O que vejo é que o politicamente correcto, não se rege pela justiça, correcção, honestidade, moral, ética, etc. Mas sim, que o politicamente correcto é a forma como nos impõem ou tentam impor, os interesses e beneficios, de e para alguns, de duvidosa dignidade, em detrimento da esmagadora maioria, novas formas de pensar, independentemente do possível mau estar ou conflito que essas acções possam gerar.
Sempre que oiço o “politicamente correcto”, penso logo qual é maldade oculta, para depois justificarem a imposição de novas acções, contra a maioria dos cidadãos. Claro está, politicamente correctas.


Com a cooperação de todos, a sociedade portuguesa continuará na senda de maior justiça e solidariedade.
(Sonhar ainda não paga imposto e sem necessidade que a boca revele, o que nos vai na alma)


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