27.4.07

A Guerra civil Espanhola

“Em seu livro A Experiência Vermelha, Yuan Delbos, radical-socialista francês, ministro do Front Populaire em 1935, conta-nos que viu, no Museu da Revolução Universal, em Moscou, um salão especial dedicado à Espanha onde expunham fotografias de líderes, de comícios, exemplares de revistas como A Bandeira Vermelha, A Palavra, e outras. “Senti naquela sala, diz Yuan Delbos, uma estranha atmosfera de fé, de exaltação revolucionária, e um vago cheiro de sangue...””

Interessante esta expressão que segue;
““...Poderás fazer um pacto com o leviatã?” Anos depois, diante de outro leviatã, irmão caçula do comunista, as democracias ocidentais várias vezes tentaram fazer de conta que acreditam nos que em nada acreditam. Teremos Munique. E anos mais tarde teremos Ialta....”
“Senhores absolutos do terreno, os comunistas e anarquistas não tardaram a retornar aos atos de terrorismo de que precisavam para colocar a opinião pública, vagamente disponível e liberal, numa atmosfera de medo. Multiplicaram-se logo os assassinatos políticos, e desencadeou-se uma campanha de perseguição religiosa que, em volume e crueldade, deixou esquecidas as anteriores. De 16 de fevereiro a 13 de maio foram totalmente arrasadas 124 igrejas e incendiadas 217....”

A frase que se segue é um mimo, do autor;
“Cabem aqui algumas amargas reflexões. Qualquer pessoa, medianamente dotada da pequena sabedoria do bom senso, saberá com límpida e sem necessidade de alongados e complicados argumentos, que aquela raça de gente que assassina, estupra e incendeia não é certamente a mais qualificada para empreender e promover o paciente e tantas vezes humilde trabalho de prover e orientar as necessidades de um povo, os programas de alimentação, comunicação, saúde pública, ensino e agricultura. Não será certamente por aqueles processos que os pobres deixarão de ser pobres e os ricos deixarão de ser gananciosos. O bom senso nos diz que a violência será necessária alguma vez para tirar do poder um governo injusto, desumano, assassino e incendiário, como é o caso da Espanha em julho de 1936; mas jamais nos dirá que a violência, o assassinato, o estupro de freiras e a tortura de sacerdotes é o método mais indicado para aumentar o produto nacional bruto, para incrementar a lavoura e para promover o progresso e o bem-estar de um povo.” *
De; Sr. Gostavo Corsão
EM: - http://gustavocorcao.permanencia.org.br/Artigos/espanha.htm

* Estes dois vídeos dão-nos alguma ideia de como o sr Gostavo Corsão tinha razão.
A hitória sangrenta do comunismo 1
http://video.google.com/videoplay?docid=8249035553873309392&q=Bloody+History+of+Communism+1
A hitória sangrenta do comunismo 2
http://video.google.com/videoplay?docid=-6990636097246645692&q=Bloody+History+of+Communism+2

Nenhum comentário:

Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.