30.7.11

"Comandante das tropas da oposição líbia foi morto por homens sob o seu comando"
http://www.publico.pt/Mundo/comandante-das-tropas-da-oposicao-libia-foi-morto-por-homens-sob-o-seu-comando_1505429

8.7.11

“O Presidente da República falava aos jornalistas durante uma visita ao maior produtor nacional de uva de mesa, a Herdade Vale da Rosa, no concelho de Ferreira do Alentejo.”

“O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou hoje a uma "mobilização nacional a favor de mais produção" agrícola, que contribua "significativamente" para reduzir a dependência externa do país em matéria de agricultura.”

Este pato “bravo” ou apanhou muito sol ou está ché ché!... uma nojice!! 

***

Magistrado punido com suspensão por ter feito queixa do PGR

2.7.11

A ressaca das orgias

«A revolta popular contra o domínio estrangeiro e a revolta popular contra o domínio de revolucionários nacionais são, no fundo, da mesma origem, partem ambas do mesmo instinto - a tradição ferida, ou no seu conjunto patriótico, ou no seu hábito político e social. Digo mal, digo pouco: há entre as razões para os dois tipos de revolta uma identidade absoluta. Visto que existem revoluções, e visto que (como se viu) não existem revoluções nacionais, conclui-se que toda a revolução é um acto de desnacionalização, uma invasão estrangeira espiritual. E a história assim o confirma - quer no caso da Revolução Francesa, que foi uma intrusão de ideias inglesas, quer no estabelecimento dos vários constitucionalismos e repúblicas modernos, intrusão, nos vários países, de uma indistrinçável mixórdia anglo-francesa.


De modo que com verdade se pode dizer que não há revolta nacional que não seja contra o estrangeiro - quer ele seja o estrangeiro de fora, quer ele seja o estrangeiro de dentro.


E assim, como há verdade popular só nesses movimentos, a Democracia moderna, sobre ser provada falsa em toda a extensão dos seus princípios, queda provada também falsa em toda a extensão dos seus processos, que são os revolucionários.


Ser revolucionário é servir o inimigo. Ser liberal é odiar a pátria. A Democracia moderna é uma orgia de traidores.»

- Fernando Pessoa, "Páginas de Sociologia Política"


Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.