23.12.06

Diário de Notícias
Opa à PT desce preço do telefone fixo mas não do móvel
O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) afirmou ontem que as comunicações baseadas na rede fixa (voz e Internet) vão baixar 14% caso a OPA lançada pela Sonaecom à PT se concretize. No mercado móvel, Abel Mateus não quis comprometer-se com números, dizendo apenas que "à medida que entrarem novos operadores haverá pressão para descer preços". A curto prazo não deverá haver alterações.Na sua decisão final, a AdC não se opõe à concentração das duas empresas de telecomunicações, mediante a aplicação de condições e obrigações. "É uma operação histórica para a AdC e para o País que irá beneficiar os consumidores portugueses", sustentou Abel Mateus.Sobre esses benefícios, os que parecem menos evidentes são os da rede móvel, já que a fusão da Optimus com a TMN levará à criação de um operador com mais de 60% de quota de mercado. Um estudo feito por Pedro Pereira, consultor da AdC, e Tiago Ribeiro, da Indera - Estudos Económicos concluiu que com a fusão Optimus/TMN cada família passaria a gastar anualmente mais 6,3% nas comunicações móveis. Questionado sobre esse documento, Abel Mateus frisou que a estimativa foi feita num cenário em que não existiam compromissos colocados à operação. "Com os remédios (...) não existe perigo para se registar uma subida de preços". Além disso, "à medida que entrarem novos operadores [quer com rede própria quer virtuais] haverá pressão para uma descida de preços". A Vodafone tem uma posição contrária, ao considerar que a fusão será prejudicial para os consumidores. Carlos Correia, director de regulação da Vodafone, afirmou ao DN que esta operação vai também prejudicar a sua operadora, razão pela qual admite impugnar a decisão de Abel Mateus. O recurso aos tribunais está igualmente a ser estudado pela Portugal Telecom.Sobre esta possibilidade, o presidente da AdC afirmou que "qualquer operador que se sinta lesado pode ir para tribunal", acrescentando que a AdC "fez o melhor trabalho possível de acordo com os padrões nacionais e internacionais".Confiante na decisão apresentada, Abel Mateus destacou que "estamos descansados" porque o trabalho de análise da operação é suficiente para "suportar a decisão". O presidente da AdC revelou que foram feitos 25 estudos no decorrer da análise à OPA e que foram consultadas 56 entidades, nacionais e estrangeiras no decorrer do processo. Também os operadores do mercado, acrescentou, foram consultados por quatro vezes, tendo existido uma "relação bastante íntima com o regulador sectorial [a Anacom], ao qual foram pedidos quatro pareceres. Abel Mateus considera que se a OPA tiver sucesso o sector das telecomunicações, que vale 7,5 mil milhões de euros, sofrerá uma alteração na estrutura concorrencial.

-E se a coisa der para o torto sr A. Mateus, é o sr a arcar com os custos?
Forced Down Your Throat
From the desk of The Brussels Journal on Mon, 2006-12-18 14:04

A quote from The Daily Mail, 18 December 2006
Halal meat is being served to pupils in [British] state schools without their knowledge, even if they believe the religious slaughter is cruel. Parents have reacted furiously after being sent letters telling them their children’s school dinners have been all-halal for ‘some time’. […] The meat was introduced at four schools in the Reading area with a high proportion of Muslim pupils. But parents of non-Muslim pupils – between 20 and 50 per cent of the schools’ roll – say they were not consulted. […]
A spokesperson for Reading Borough Council said: “The decision was taken several years ago. Schools thought it was the appropriate choice for their multi-cultural community. […].”
A quote from Cranmer at his blog, 18 December 2006
Consider for one moment if these schools had been serving reconstituted pork disguised as some other meat, without the knowledge of Muslim students or parents. There would be uproar, with a high-powered delegation of ‘senior Muslims’ to Downing Street demanding national repentance and a global apology, to which the Prime Minister would doubtless acquiesce.
In this instance, the sensitivities of other faith groups and the demands of the animal rights activists are subjugated to the demands of the Muslims.


Kosher ou Halal, "grosso modo" forma religiosa de matar os animais, para consumo humano. http://www.petatv.com/tvpopup/Prefs.asp?video=agri_long

8.12.06

http://www.brusselsjournal.com/node/1726
“... But worst of all, if the people again vote the wrong way, one can be sure that their answer will not be accepted and in a few years’ time they will have to vote again. Just as the Danes had to vote over and over again until they approved the Maastricht Treaty, just as the Irish had to vote over and over again until they voted “yes” to the Nice Treaty, just as the Dutch and French will have to vote again on the EU Constitution until they vote the way the politicians want, so will the Portuguese have to vote until they approve abortion. Once they do this, however, the voting is over and the people will not be allowed to change their minds. European democracy in the beginning of the 21st century can be summed up as follows: if for some reason the voters do not vote the way they are expected to vote, the results are simply dismissed. Never before have democracy and tyranny looked so alike. ...”

“... Never before have democracy and tyranny looked so alike. ...”
Nunca um lobo “vestiu” uma pele tão boa!

18.11.06

Atenção...
“... Mr Blair said: "It has, but you see, what I say to people is, 'why is it difficult in Iraq?' It's not difficult because of some accident in planning, it's difficult because there's a deliberate strategy - ...”
EM;
http://politics.guardian.co.uk/iraq/story/0,,1951267,00.html
... o que o sr Blair disse, não significa aquilo que disse... não foi uma estratégia deliberada, terá sido uma deliberada estratégia(?) Bom, mau planeamento é que não foi. Então o que terá sido?
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Do Iranian Divorce Rules Apply in European Courts? Yes, Says EU Commission
Do eixo do mal?
EM;
http://www.brusselsjournal.com/node/1656

30.10.06

Responsáveis do fisco estavam a violar a lei
A declaração de rendimentos de seis dos nove subdirectores-gerais da Direcção- Geral dos Impostos foi entregue no Tribunal Constitucional depois do dia 21 de Outubro, em violação da lei em vigor, devido a irregularidades que foram resolvidas na semana passada, depois de o jornal Público ter confrontado o Ministério das Finanças com tais situações.
A lei que regula o controlo da riqueza dos cargos políticos [Lei n.º 4/83] determina que os detentores destes cargos têm de apresentar «no Tribunal Constitucional, no prazo de 60 dias contado da data do início do exercício das respectivas funções, declaração dos seus rendimentos, bem como do seu património e cargos sociais».
E a mesma legislação, nota o diário, estabelece que são cargos políticos para os efeitos da lei, entre outros, os directores-gerais, os subdirectores-gerais e equiparados.
No entanto, dos actuais nove subdirectores-gerais da DGCI, «apenas três tinham a sua situação regularizada», refere o jornal. Em relação aos restantes responsáveis, «havia situações em que faltavam declarações e um caso em que nunca fora entregue qualquer declaração».
30-10-2006 9:33:56
DiárioDigital

20.10.06

Electricidade
SOL 20-10-06
Manuel Pinho limita aumentos a 6%
Durante esta tarde, em conferência de imprensa, Manuel Pinho declarou em 6% o aumento máximo das tarifas de electricidade e que o prazo de amortização do défice sobre tarifário será de 10 anos (mais cinco do que o anunciado antes). Ontem, em entrevista ao SOL, o Ministro da Economia tinha considerado «inaceitável» o aumento de 15,7% proposto pela ERSE
O Ministro da Economia declarou esta tarde, em conferência de imprensa, que o aumento da tarifa de electricidade será fixado em 6%, contrariamente aos 15,7% anunciados pela ERSE. Manuel Pinho acrescentou ainda que o prazo para a amortização do défice de tarifários será de 10 anos.
Considerando «inaceitável» o aumento proposto pela ERSE, e tendo em conta que o aumento levaria a uma «diminuição de poder de compra dos portugueses» e tornaria Portugal menos propício ao investimento estrangeiro, além de causar problemas nas empresas e comprometer o progresso económico.
Manuel Pinho afirmou que o processo será «progressivo e sem radicalismos», sendo possível ver os seus «efeitos positivos sobre o mercado a partir de 2009».
O ministro deu por finalizada a conferência ao divulgar que o indicador de actividade económico está mais alto do que nos últimos 8 meses - segundo o anunciado pelo Banco de Portugal o que mostra que o país está no «caminho positivo» para sair da crise.


Mais uma relíquia
Com que então aumentar o preço da electricidade é mau para a economia, inaceitável, tornaria Portugal menos propício ao investimento estrangeiro, mas, por outro, gradualmente, começar-se-á a ver os efeitos positivos sobre o mercado a partir de 2009?

Está-me a cheirar que alguém anda a fazer o papel de mau, para outro fazer o papel de bom.

18.10.06

As sondagens para convencer os incautos.

PENÍNSULA IBÉRICA
Quase metade dos espanhóis quer união com Portugal
Quase metade dos espanhóis, 45,7 por cento, quer a união entre Portugal e Espanha, com a maioria a defender que o novo país deve chamar-se Espanha, ter Madrid como capital e manter o regime monárquico, de acordo com uma sondagem.
( 18:17 / 17 de Outubro 06 )
A sondagem, realizada pela Ipsos para a revista Tiempo refere que o apoio à união dos dois países é particularmente elevada entre os mais jovens, dos 18 aos 24 anos, com mais de metade (50,8 por cento) a favorecerem essa opção.
Entre os que favorecem a fusão, 43,4 por cento dizem que o novo Estado deve chamar-se Espanha, contra 39,4 que favorecem a opção de «Ibéria», e apenas 3,3 por cento favorece ver Lisboa como a capital do novo Estado, contra 80 por cento que querem Madrid.
Cerca de metade dos eleitores defende que o novo estado deve manter-se com o regime monárquico, que vigora em Espanha, contra 30,2 por cento que defendem que o «novo país» seja uma República.
A sondagem surge semanas depois de o semanário português Sol ter revelado uma sondagem que indicava que 28 por cento dos portugueses favorecem a união com Espanha.
TSF

18.9.06

Proposta do Governo criticada
Estatuto do Jornalista: petição contra alterações já tem mais de 1500 assinaturas18.09.2006 - 13h25 PUBLICO.PT
"...O sindicato levanta duas grandes objecções à proposta do Governo (Proposta de Lei nº 76/X/1). Uma prende-se com a consagração de que "os jornalistas não se podem opor a ‘modificações formais introduzidas nas suas obras’ pelos seus superiores hierárquicos". No apelo, considera-se que esta disposição "anula dois direitos fundamentais protegidos pela Constituição da República (artigos 37º e 38º) – o direito à liberdade de criação e o direito à liberdade de expressão.

Por outro lado, a proposta governamental confere à entidade proprietária do meio de comunicação em que o jornalista trabalha, bem como do eventual grupo económico que esta integre, "o direito à livre utilização, em todo e qualquer órgão de informação pertencente à empresa ou ao grupo, de obras destinadas ao meio a que o jornalista pertence". Esta medida é vista pelo SJ como uma "violação grosseira de um princípio do direito de autor", dando protecção legal "a uma verdadeira usurpação". ..."
É verdade que a liberdade é preciosa; tão preciosa, que tem de ser cuidadosamente racionada-Vladimir Lenin

15.9.06


IAEA letter calls U.S. nuclear study of Iran "dishonest"
Special report:
Iran Nuclear CrisisBEIJING, Sept. 15 (Xinhuanet)
UN inspectors investigating Iran's nuclear program have written a letter to a congressional committee, claiming that a U.S. report into Iran's nuclear capabilities is "outrageous and dishonest."
The report "contains erroneous, misleading and unsubstantiated information," said the letter, dated Sept. 12, sent to Peter Hoekstra, the Republican chairman of a Congressional committee and the Bush administration, which was leaked to Washington Post.
The International Atomic Energy Agency (IAEA) said errors in the report suggested Iran's nuclear fuel program was much more advanced than a series of IAEA reports and Washington's own intelligence assessments had determined. However, the fact is Iran is far from that capability, the IAEA said.
The IAEA's letter noted five significant errors in the report, including the alleged claiming that Iran is producing weapons-grade uranium. It was the first time the IAEA has publicly rebutted U.S. allegations about its Iran investigation.
The situation is compared with the Iraq war in 2003.
The letter "recalled clashes between the IAEA and the Bush administration before the 2003 Iraq war over intelligence regarding weapons of mass destruction, and underlined growing tensions over Iran's current nuclear capacities," reported The Scotsman.
"This is like prewar Iraq all over again," said David Albright, a former nuclear inspector who is president of the Washington-based Institute for Science and International Security. "You have an Iranian nuclear threat that is spun up, using bad information that's cherrypicked, and a report that trashes the inspectors."
The report's author, Fredrick Fleitz, is a onetime CIA officer who had been a special assistant to John Bolton, the Administration's former point man on Iran at the State Department. Bolton, now U.S. ambassador to the United Nations, had been highly influential during President Bush's first term in crafting a policy that rejected talks with Tehran. Enditem
Em: www.chinaview.cn 2006-09-15 15:13:03
Descriminação? Onde?
Só se for em israel.

http://www.haaretz.com/hasen/spages/756784.html
Last update-22:54 30/08/2006
Business owners in north can't get special loans because they aren't Jews - By Jack Khoury
A business development center that works under the auspices of the Industry, Trade and Labor Ministry has offered special loans for small businesses in the north, but it is making the special offer only to those businesses that are owned by Jews and former soldiers in the Israel Defense Forces. The ministry said that the criteria for eligibility was determined by the owners of a private foundation that is funding the project. At the end of the Lebanon war, the MATI organization announced it was offering special loans to residents of northern towns, which had suffered great damage when Hezbollah rockets hit homes and businesses.
A few Israeli Arab business owners who checked the loans for businesses in the Galilee happened upon a great deal: MATI was offering a NIS 45,000 loan, which will be paid back with no interest over a reasonable amount of time. But the businessmen checked the criteria for eligibility for the loan and saw that it was intended only for Jews and ex-IDF troops. The Musawa legal center has filed a complaint with the ministry several business owners complained over the criteria for the loan. The center's legal councilor has demanded to give business owners equal opportunities to take out the loans. The head of the center has said the criteria are discriminatory and are in violation of laws against discrimination in public services and High Court rulings that state a body being funded by the government must not discriminate on the basis of nationality, religion, race or sexHe says, if MATI does not change the criteria for the loan, the center will file civil law suits in the name of several businesses in the north.
Não há a mínima dúvida que este país está a precisar urgentemente duma boa varridela.
Perante mais esta evidência, a pergunta é inevitável e legítima;
Estão os politicos interessados em resolver os problemas de corrupção e afins?

Jornal de notícias 15-09-06

Superprocuradores sem dinheiro para acabar estudo da corrupção Nuno Miguel Maia
O departamento do Ministério Público (MP) encarregue de investigar a criminalidade mais grave - corrupção, crime económico e financeiro e crime organizado, entre outros, foi obrigado a desistir de um estudo nacional sobre o fenómeno da corrupção por não lhe terem sido atribuídas verbas para a realização de um inquérito por telefone. Esta é uma das várias carências descritas por Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), no relatório anual da Procuradoria-Geral da República (PGR), a ser hoje divulgado oficialmente.
De acordo com o documento, em 2005, as privações daquele órgão agravaram-se, apesar dos alertas desde há vários anos lançados pela principal responsável. A falta de dinheiro para concluir o estudo sobre a corrupção é o exemplo mais caricato, uma vez que já estava em fase de análise sociológica. "[...] não foi terminado [o estudo] dada a inexistência de verba necessária à realização de inquérito de opinião", através de telefone, justifica o relatório.
Ao que apurou o JN, a realização do estudo ainda não tinha implicado quaisquer encargos para o Estado, uma vez que foi efectuado gratuitamente por magistrados e estagiários de Sociologia, coordenados por Paquete de Oliveira. Só agora, quando se tornou necessário efectuar um inquérito aos cidadãos para avaliar a sensibilidade para o problema, seriam precisos cerca de sete mil euros para pagar a uma empresa de inquéritos de opinião.
A caracterizar o panorama do trabalho do organismo a quem a lei atribuiu a função de coordenar o combate à corrupção e criminalidade mais grave, Cândida Almeida insiste na falta de condições do próprio edifício sede do DCIAP, sem salas suficientes para interrogatórios, consultas de processos e instalação de trabalho de peritos. Tudo a agravar-se com o "exorbitante aumento do número de processos" naquele departamento. Pelas contas da procuradora-geral adjunta, desde há cinco anos, o montante de prejuízos para o Estado contabilizado no conjunto de processos que correram no DCIAP, e terminaram com acusação, anos ascende a 359 milhões de euros. O que justificaria mais investimento por parte do Governo.
Depois, aquele organismo dependente da PGR queixa-se também de falta de funcionários. O exemplo mais sintomático tem a ver com a designada Unidade de Apoio directo à investigação e à prevenção criminal. Constituída por elementos da Polícia Judiciária, Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana, aquela secção iniciou 2005 com quatro elementos e terminou o ano com apenas dois, os ligados à PSP. "O elemento da PJ cessou funções e o da GNR passou à reserva".
Uma das poucas boas notícias no que se refere a meios no organismo responsável que combate à criminalidade mais complexa foi a atribuição de dois automóveis provisoriamente perdidos a favor do Estado. Juntaram-se aos quatro veículos em permanência, já cedidos pela PSP, GNR e Ministério da Justiça, sendo que este último já tem 160 mil quilómetros.
135 novos inquéritos
Quanto aos processos, de acordo com o relatório, o DCIAP registou a entrada de 135 novos inquéritos e terminou o ano com 171 pendentes. Dos 95 dados por concluídos, apenas 14 terminaram com despacho de acusação. Os restantes ou foram arquivados ou não seguiram para acusação por motivos não especificados (?).
Nas investigações iniciadas, predominam os crimes económicos e financeiros (burla, fraude fiscal, fraude na obtenção ou desvio de subsídio, contrabando, branqueamento de capitais, corrupção, contrafacção e passagem de moeda falsa. Depois, surgem ilícitos de associação criminosa e tráfico de droga.
A estes números acresce a instauração de averiguações preventivas. No ano de 2005, foram iniciados 567 processos administrativos.

9.9.06

Senado EUA: Saddam Hussein não mantinha relações com Al-Qaeda
O antigo presidente iraquiano Saddam Hussein não mantinha relações com a rede terrorista Al-Qaeda, de que desconfiava como de todos os grupos islamitas, refere um relatório do Senado norte-americano publicado esta sexta-feira.
«Saddam Hussein não tinha confiança na Al-Qaeda e considerava os extremistas islâmicos como ameaças contra o seu regime, tendo recusado todos os pedidos de ajuda material ou operacional da Al- Qaeda», diz o relatório da Comissão de Informações do Senado.
A administração do presidente George W. Bush afirmou várias vezes que o regime de Saddam Hussein mantinha relações com a rede terrorista responsável pelos atentados de 11 de Setembro de 2001, mencionando essas ligações como justificações para a guerra lançada em Março de 2003.
O relatório, que estava a ser elaborado há dois anos, surge numa altura em que Bush proferiu uma série de discursos sublinhando que o prosseguimento do esforço militar no Iraque é crucial para vencer a guerra ao terrorismo, e dois meses antes de eleições cruciais para o Congresso norte-americano. Diário Digital / Lusa 08-09-2006 18:08:27
-Este pulhastro continua na mesma.

Correio da manhã 9-09-06. Catástrofe no Gerês. O pior incêndio de sempre.


...“Uma opinião sublinhada por autarcas e responsáveis ambientais, que preferem não manifestar “opinião formal” sobre o assunto, entendendo que “isso pode acarretar graves prejuízos”. Aliás, o receio de falar, sobretudo por parte dos funcionários do Parque e dos autarcas, foi uma constante ao longo da nossa reportagem. O mesmo se tinha passado na altura do incêndio, com os responsáveis da Protecção Civil a centrarem muita da sua actuação no controlo das informações e na proibição de acesso dos jornalistas aos locais mais importantes da tragédia.”...
idem
Órgãos de soberania receberam 88,2 milhões de euros de vencimentos em 2005, uma subida de 5,9%, quase três vezes superior à inflação, e muito acima da restante Função Pública.
E por baixo da foto do sócrates diz: José Sócrates não “controlou” vencimento dos políticos.
O Josélito não tem nada de parvo, pertence à trupe, não é... E a frase está errada, controlou e muito bem!

22.8.06

«Speech to the Congress of the United States»
by Benjamin Netanyahu, July 9th, 1996.
.
“... God will bless His people with peace. ...”
.
Let me see...
I´m not jew, nor living in the middle east, we have not had a war for over 30 years, no perspective of one, friendly relations with everybody, close and distante neighbours, jews, arabs, protestants etc, etc...
I feel good
Thank you mr Netanyahu, for recognising the chosen ones.
A catholic, living in a Europe and...
... in peace!

12.8.06

Sr Bush.
.
"Os inimigos dos EUA nunca deixam de pensar em novas formas de prejudicar o nosso país e o nosso povo; tampouco nós
- Escusava de o divulgar, eles sabem disso. A maior parte não são presidentes.
.
"Nossos inimigos são inovadores e engenhosos, e nós também. Eles nunca param de pensar em novas maneiras de prejudicar nossa nação e nosso povo, e nós também não."
- Os vossos inimigos concordam que é uma ajuda preciosa. Especialmente de onde vem.
.
“Aos alunos que tiraram C, eu digo: vocês também podem ser presidente dos EUA”
Mas antes, olhem bem para o resultado; “Estou preocupado com o tamanho da área de cultivo de cacau na Colômbia”. Viram, o que dá em não estudar! Devemos ficar preocupados é com a plantação de cocaina!
Esta dos colombianos plantar cacau e alguém ficar preocupado por isso, é novidade. O que seria se plantassem cocaina?

10.8.06

Hoje sua "sumidade", o arbusto... ops, desculpem, o sr Bush, falou e disse; blá blá blá etc etc, e, por fim, no meio de toda aquela verborreia bolçou, ...os fascistas islâmicos... os quê? Fascistas islâmicos???...
Já se meteu nos copos outra vez! Só pode!

24.7.06

DiárioDigital 24-07-06
AR: Deputados deram 1.900 faltas, só 13 injustificadas
“... Foram requeridos os motivos das justificações das faltas, para diferenciar entre situações de doença ou a recorrente invocação de «trabalho político», mas os serviços do Parlamento disseram tratar-se de informação confidencial, não disponível para consulta pela comunicação social. ...”

-Informação confidencial????

26.6.06

WIKIPEDIA
"A tragédia do séc. XX consiste em não ter sido possível experimentar as teorias de Karl Marx em ratos primeiro".
Stanisław Lem
.

Citações do sr G.W.Bush
--"Our enemies are innovative and resourceful, and so are we. They never stop thinking about new ways to harm our country and our people, and neither do we."
Tradução: "Nossos inimigos são inovadores e engenhosos, e nós também. Eles nunca param de pensar em novas maneiras de prejudicar nossa nação e nosso povo, e nós também não."
.

--"A idéia de que os Estados Unidos estão se preparando para atacar o Irã é simplesmente ridícula. E tendo dito isto, todas as opções estão sobre a mesa."

20.6.06

20-06-06 Expresso
Mandado de captura contra ex-ministro do Interior timorense.

Rogério Lobato acusado de distribuir armas a civis.
O ex-ministro timorense do Interior, Rogério Lobato, poderá ser preso «por distribuição de armas a civis». A emissão de mandado de detenção pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foi confirmada hoje, em Díli, pela missão da ONU em Timor-Leste (UNOTIL).
De acordo com o comunicado divulgado pela UNOTIL, Rogério Lobato foi acusado de distribuir armas a Vicente da Conceição «Railos» com o objectivo de «perturbar a ordem pública e o primado da lei democrático».
Entretanto, enquanto Rogério Lobato continua incontactável, o primeiro-ministro, Mari Alkatiri já reagiu à notícia, afirmando tratar-se de «uma perseguição». Alkatiri nega as acusações feitas pelo comandante «Railos» - veterano da luta de resistência contra a ocupação indonésia - que alega ter recebido armas e fardas de uma das unidades de elite da Polícia Nacional com a missão de eliminar adversários políticos do primeiro-ministro. As armas e a missão terão alegadamente sido dadas ao grupo de rebeldes em três ocasiões, por Rogério Lobato, mediante indicações nesse sentido de Mari Alkatiri.
Hoje, em entrevista à Lusa e RTP, Alkatiri disse que «nunca» deu «ordens para matar , nunca dei armas a ninguém. Tenho a consciência tranquila».
Sukehiro Hasegawa, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste, - que dará quarta-feira à tarde (hora local) uma conferência de imprensa em Díli - destaca no comunicado que a acção do gabinete do PGR «é um sinal claro de que os timorenses podem desempenhar de forma efectiva a sua responsabilidade constitucional», acrescentando que «a independência do sistema judicial é fundamental para o primado da lei em Timor-Leste».

19.6.06


Duque de Bragança esteve retido em Timor - JN
Duarte Pio esteve retido domingo cerca de meia hora por militares australianos, depois de visitar o Presidente Xanana Gusmão, num incidente que o duque de Bragança considerou exemplar da falta de profissionalismo do contingente australiano estacionado em Timor-Leste.
O incidente verificou-se na descida de Balibar até à capital, quando uma viatura da embaixada de Portugal, devidamente identificada e com matrícula diplomática, foi mandada parar num controlo feito por militares australianos.
"Tinha acabado de fazer uma visita ao Presidente Xanana, e o agente do GOE (Grupo de Operações Especiais, da PSP) que viajava comigo foi intimado pelo militar australiano a entregar a sua pistola. Não é normal", afirmou D. Duarte Pio.
"'Quero a sua pistola', disse-lhe o militar australiano, e o agente do GOE, muito calmamente respondeu "penso que não'. Enquanto isto, eram muitos os camiões e carros que passavam por nós, e que não era controlados", contou o duque de Bragança em declarações à Lusa.
"Se o objectivo (das tropas australianas) é conter a violência, não são obviamente diplomatas e polícias portugueses que andam a assaltar casas em Díli", frisou.
Segundo Duarte Pio, o incidente ficou resolvido ao fim de cerca de meia hora, com a viatura da embaixada de Portugal a prosseguir finalmente a viagem de regresso para Díli.
O duque de Bragança deixou hoje Díli após uma estada de quatro dias em Timor-Leste, durante a qual se reuniu, além do Presidente, com o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos Horta, e o bispo de Díli, D. Alberto Ricardo da Silva. Visitou ainda a Gráfica Diocesana de Baucau, instituição apoiada pela Fundação D. Manuel II.
JN 19-06-06
O Presidente da República, Cavaco Silva, elogiou hoje o Governo de José Sócrates pela "aposta correcta" seguida para aumentar a "capacidade competitiva" do País no contexto da globalização.
Expresso 19-06-06
O Presidente da República (PR) - que hoje regressou ao Norte para iniciar uma incursão de dois dias dedicada às áreas das Biociências e Biotecnologia - elogiou a «aposta correcta» do Governo de José Sócrates para aumentar a «capacidade competitiva» de Portugal.
.

O sr Cavaco elogia o sr Sócrates por tomar medidas correctas? Então não são essas as medidas que qualquer 1º ministro tem a obrigação de tomar? Não é para isso que está a ser pago pelos portugueses? Ou será que foi uma excepção e por isso deve ser elogiado?
É verdade que os últimos 30 anos deixam muito a desejar, mas mesmo assim quando alguém cumpre com as suas obrigações deve de ser elogiado?
Ou será a comunicação social a aproveitar uma frase para continuar a promover o sr Sócrates?

14.6.06

A imposição do governo de obrigar a que crianças portuguesas tenham de ir nascer ao estrangeiro, só cabe na cabeça de alguns, mas...
“Correio da Manhã 13-06-06
Se um bebé português morrer durante ou após o parto na maternidade espanhola de Badajoz serão os pais a pagar os custos de trasladação do corpo para Portugal. “
... só mesmo na cabeça de alguns pequeninos.

10.6.06

Jornal de notícias 10-06-06
Um dos carros de combate do Exército avariou, esta manhã, durante o desfile militar das comemorações do Dia de Portugal, no Porto. (Presságio ou partida?)
"O país tem feito um grande esforço financeiro para reequipar as Forças Armadas, tal como elas precisam, mas é óbvio que nem tudo está feito", acrescentou José Sócrates. (Olhe que nem se dá por isso!)
Os M60 A3 foram cedidos pelos Estados Unidos há cerca de dez anos, equacionando-se agora a sua substituição por carros Leopard 1 A-5, de origem holandesa. Também em segunda mão, mas em melhor estado. (Nota importante! Mas em melhor estado! Não esquecer!)
TIMOR
Pedaços daqui e dali.

News.com.au 10-06-06
...Brigadier Slater...
...All say (the rebel groups), they remain loyal to President Xanana Gusmao and will disarm when he asks.
.
ABC NEWS ON LINE
The commander of the Australian-led peacekeeping force in East Timor says he is prepared to disarm and contain rebel soldiers if authorities ask him to do so.
Asked if the peacekeepers were prepared to step in, disarm rebel soldiers and contain them to prevent violence from escalating further, Brigadier Michael Slater said: "We have the military capacity to do that when the time is right"....
..."If anyone acts independently... but does something that doesn't seem acceptable to all parties, then we run the risk of creating more turmoil than what we have already seen."...
...Brig Slater says peacekeepers are engaging the rebels in talks and are in constant communication to prevent violence from rising further.
"We've got people up in the hills in a number of areas," he said.
"We have direct contact with each of [the rebel leaders]."
30-05-06 Aust commander rejects E Timor humanitarian crisis claim
World Vision chief Tim Costello... He also says there is a risk of starvation.
Brigadier Slater... "I cannot agree with anything that I heard Tim Costello say and he and I sat down yesterday and had a lengthy discussion," he told Channel 9. (para esclarecimento?)
28-05-06 Troops will disarm all Timorese: commander
Brigadier Slater says it is not difficult for the troops to persuade militia members to give up their weapons.
"They want to do this, they want to resolve the problems that they've got," he said.
25-05-06 ABC
...Australia withdrew its last troops in June 2005, saying it had left the country in the hands of a "competent" East Timorese force. ...
..Ramos-Horta said ... "One implication of requesting foreign assistance is our own acknowledgement of our inability to lead the people in a wise and efficient manner."
..."My Government has to accept responsibility for failing to address these problems when they arose two, three years ago," he said. ...
...And the East Timorese people, Dr Ramos Horta says, have faith the Government will restore order.
"The message that we've had ... is that these rebels, as they describe them, rebel members or former members of the Defence Force welcome the intervention by Australia or by the international community," Mr Downer said.
"The East Timorese have set up a commission to investigate these grievances and what's happened. (Então mas isto não era já sabido?)
Aust to send troops to E Timor. 24-05-06
Shootings between a group of rebel military policemen led by an Australian-trained major and loyal government troops killed at least one person and wounded six in East Timor on Tuesday
Navy on stand-by for E Timor deployment 12-05-06
Earlier this week, Foreign Affairs Minister Alexander Downer said the situation in East Timor remained unstable after riots by rebel soldiers.
Opposition Leader Kim Beazley says it is sensible to send two warships to Australia's north.
"This is our area, it's our back door, it's a difficult back door, it's not getting any easier...
Diário de Notícias 10-06-06
Austrália entrega à ONU justiça e polícia de Timor
A Austrália entende que o Estado timorense falhou e que as autoridades de Díli não estão em condições de recuperar o controlo do país. Pelo que deveria ser a ONU a liderar o processo de reconciliação, ajudando a credibilizar as principais funções do Estado, de forma a poderem ser convocadas eleições para Maio do próximo ano.
O que pressupõe, entre outros aspectos, que a polícia timorense pudesse ser comandada por um oficial estrangeiro, à semelhança do que sucederia com o aparelho judiciário do país. Mesmo que fosse necessário recorrer à nomeação de juízes, procuradores, defensores públicos e até oficiais de justiça internacionais.
Já quanto à estabilização, Camberra entende que as forças envolvidas nesse esforço deveriam manter-se sob comando e controlo do contingente internacional, recusando o chapéu da ONU.

É isto que resulta de um documento confidencial australiano a que o DN teve acesso - East Timor: A Future UN Mission - e que deverá servir como documento-guia para Camberra no âmbito da definição de uma nova missão da ONU para Timor-Leste.
Esse debate deverá começar na próxima terça-feira, quando o Conselho de Segurança se reunir, em Nova Iorque, para apreciar as recomendações que o secretário-geral da ONU se prepara para fazer. Sendo certo que Kofi Annan irá basear as suas opiniões no relatório que Ian Martin - o seu enviado especial a Timor-Leste - lhe fará chegar.
Isto, independentemente das consultas que vier a fazer a países como Portugal, Austrália, Malásia e Nova Zelândia (que responderam ao apelo de Díli, enviando contingentes militares e policiais), além dos membros permanentes do Conselho de Segurança. Sobretudo os EUA, sobre os quais recairá grande parte dos custos de uma eventual nova missão.
É neste quadro que surge o documento australiano, que terá sido entregue às autoridades timorenses no decurso da visita que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alexander Downer, fez recentemente a Díli.
Um exercício que tem tanto de diplomacia como de realismo, já que as autoridades de Díli terão sempre uma palavra a dizer sobre o grau de intervenção da ONU. Salvo uma situação extrema em que os principais responsáveis do país (Presidente da República, Governo e Parlamento) não se entendessem entre si.
No documento a que o DN teve acesso, a Austrália resume o essencial das suas posições a três prioridades, que, no entender de Camberra, deveriam nortear a nova missão da ONU: reconciliação política e comunitária, sistema de justiça e estrutura governativa.
No que respeita à reconciliação política, Camberra defende, por exemplo, que a nova missão deveria prever um esforço especial no domínio das relações intertimorenses, insistindo na necessidade de serem investigados os distúrbios que ocorreram em Díli, no final de Abril, e as queixas que provocaram "deserções em massa" nas forças armadas.
Por sinal, duas das principais reivindicações dos majores Alfredo Reinado, Marcos Tilman e Alves Tara e dos "peticionários" liderados pelo tenente Salsinha, que passaram a insistir também na demissão do primeiro-ministro, Mari Alkatiri.
Quanto às Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), comandadas por Taur Matan Ruak, só há uma referência: a que prevê a hipótese de a nova polícia poder ser formada com aquilo que resta das forças armadas e de uma estrutura policial que, segundo os australianos, entrou e em colapso. O que parece ser verdade em Díli e Ermera, mas não no resto do país.
Diário de Notícias 10-06-06
“...Hoje, ao lado dos combatentes, Teixeira Pinto vai homenagear os soldados portugueses, mas também "os combatentes do outro lado": "Cada um fez aquilo que julgava ser o seu dever num determinado momento", diz.”
E eu digo; FODA-SE !
Não ponho em causa aquilo em que cada um acreditava, valentia, justeza ou suas ausências, etc, etc, mas no dia de Portugal?

Resumindo porque isto não tem assunto... FODA-SE !

9.6.06

09-06-06 Diário Económico
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, espera que o mundial de futebol, que hoje começa, tenha efeitos positivos no espírito dos portugueses, enquanto Santos Silva, titular dos Assuntos Parlamentares, acredita mesmo que o campeonato poderá impulsionar a economia nacional. É a resposta do Governo ao líder do PSD, que pediu ao país que não esquecesse a situação económica difícil com a onda mediática do Mundial.
O merecido destaque.
...enquanto Santos Silva, titular dos Assuntos Parlamentares, acredita mesmo que o campeonato poderá impulsionar a economia nacional.
Copiado do blog – timor-verdade.blogspot.com, criado pelo jornal PUBLICO
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“Entretanto, e num esforço de aproximação à população timorense, os militares australianos começaram hoje a distribuir um panfleto intitulado "Forças Australianas-Aqui para ajudar" .
"Juntos vamos restaurar a lei e a ordem para o futuro da tua família", lê-se no panfleto dominado, na capa e no verso, por uma foto de uma criança timorense a sorrir.
Uma fonte da TVTL disse à Lusa que o contingente militar australiano tentou ainda que a televisão pública timorense transmitisse videos sobre o papel da força da Austrália em Timor-Leste. (Fonte agência LUSA)
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O contingente português mantém-se para já impedido de actuar "com dureza, com firmeza, de forma autónoma e sem restrições em toda a cidade de Díli", conforme o ministro José Ramos Horta disse pretender, em declarações à Lusa segunda-feira, altura em que se mostrou agastado com a inactividade dos militares australianos no controlo dos incidentes que todos os dias se vão repetindo em Díli.
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SOS AUSTRÁLIA ESTÁ A SOFOCAR DEMOCRACIA DE TIMOR
SalvemTimor dos Australianos
Tal como este espaço escrevia na noite de ontem, eis que o evoluir da situação vem confirmar as nossas fontes. A GNR está a ser alvo desde a primeira hora de ameaças veladas das incompetentes tropas australianas. Este já é um cenário recorrente na estratégia de destruição de Timor-Leste por parte da vizinha Austrália. Em 1999 os soldados tinham ordens expressas para não afrontarem os indonésios. Com ele em Díli arderam mais de 20 edifícios fundamentais. Foi igual ao que hoje se passa.
Estamos em 2006 e os australianos estão numa política desesperada para fazer cair o primeiro ministo de Timor, de preferência até deixar que o matem. Entraram e nao deram segurança ao primeiro ministro e ao presidente do parlamento. Uma vergonha de uma premeditação.
Só baixaram as orelhas quando as FALINTIL/FDTL mostraram estar ao lado das instituições democráticas, não deixando de mostrar a sua lealdade ao Governo e ao estado. Só aí os australianos perceberam que não era bem como eles pretendiam... e mandaram então segurança aos pilares do Estado de Direito.
Foi para isso que lá entraram... mas não! O mundo sabe hoje quem é a Austrália, qual o seu papel. O mundo sabe hoje quem é a mulher australiana de Xanana Gumão. Todos sabem, em especial os que em 1999 andavam com ela em Jakarta. Todos sabemos quem são os tipos e tipas dos serviços secretos australianos que se introduzem no seio da população timorense - trajando vergonhosamente mas dormindo no Hotel turismo e no hotel timor.
A Austrália desde sempre tentou influenciar o rumo dos acontecimentos em Timor-Leste. Hoje fá-lo de forma armada.
Protegem os rebeldes contra o estado de direito. Mas a culpa será só e apenas deles? Onde está o apelo de Ramos Horta e de Xanana Gusmão para que os australianos desarmem os rebeldes? Ainda não foi ouvido...
Mas todos falam de queda e resignação de Marí Alkatiri. Mas ninguém fala de regresso à normalidade? Será que ninguém admite que as pessoas deslocadas ou refugiadas o continuam a ser por medo dos homens armados que estão em maubisse e em gleno/ermera?A comunidade internacional tem de agir e acabar com esta palhaçada.
Timor está ocupado militarmente pelos australianos, querem até alterar as leis para terem poderes. Timor-Leste está em perigo com a presença australiana.
salvem Timor-Leste dos australianos, eles são verdadeiramente os maus da fita, desde sempre!
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Cumprir as leis Correio da Manhã 09-06-06
...“O presidente do Parlamento de Timor, Francisco Guterres ‘Lu-Olo’, afirmou que as forças internacionais têm de cumprir a legislação timorense. ‘Lu-Olo’ reagia assim ao pedido de Camberra de se procederem alterações à lei.”...

-Seria interessante saber quais leis e que alterações.

8.6.06

Correio da Manhã 06-06-06
Antes desta intervenção, o presidente timorense tinha já recebido à porta do Palácio das Cinzas, edifício-sede da Presidência, o major Alves Tara, um dos militares rebeldes envolvido na organização da manifestação anti-governamental, que entregou ao chefe de Estado uma petição a exigir a demissão do executivo chefiado por Alkatiri.

Público
Já depois de Xanana Gusmão ter regressado ao Palácio das Cinzas, o major Tara dirigiu-se aos manifestantes para afirmar que o seu objectivo de se fazerem ouvir tinha sido alcançado. "Conseguimos o nosso objectivo, que era fazer a manifestação", disse."A nossa juventude deve ter consciência política e parar com a violência em Timor-Leste", afirmou ainda.O major Tara apelou igualmente para que todos os timorenses se organizem, "de Oecussi a Tutuala", para voltarem a Díli e "pedir a demissão do primeiro-ministro". "Não somos nós que fazemos a violência, mas sim os do grupo de Alkatiri", acusou.
Correio da Manhã-07-06-06
Junto aos camiões da manifestação, os soldados australianos entregavam pequenos folhetos à população. Num deles, em tons de vermelho, lia-se, em tetum e em inglês, que as tropas australianas estão em Timor-Leste para ajudar os timorenses.
O outro, escrito a preto, com imagens de violência a que todos já se habituaram, lembra que “o futuro de Timor-Leste está a ser destruído com actos de fúria, vingança e luta”. E acrescenta: “Os actos de vingança ou represálias são crimes contra o povo timorense.” (Mas que bem. Não foi a mal será que vai a bem?)
Pergunta do Correio da Manhã ao sr Ramos Horta e a resposta.
A que se devem os confrontos Exército-Polícia?
Primeiro que tudo, a rivalidades institucionais. Depois, quando surge a crise de 28 de Abril, houve manipulação das etnias. As pessoas pouco educadas, arraigadas a superstições obscurantistas, são facilmente manipuladas. (Como ele sabe destas coisas!)
[120 ninjas vão para Timor. ( E a seguir vão os samurais!)]
Público 07 06 06 Permanência da GNR em Timor-Leste pode estar em causa.
A GNR está confinada ao seu quartel improvisado em Díli com ordens do Governo português para não sair para o terreno, devido a um bloqueio diplomático nas negociações com a Austrália sobre as cadeias de comando. A decisão foi tomada depois de um incidente a meio da tarde de hoje, quando a GNR transportava dois detidos para o novo centro de detenção temporária guardado pelas tropas australianas. Porém, os militares australianos negaram-se a receber os detidos, questionando a legitimidade da GNR para proceder às detenções.O Governo português decidiu suspender todas as negociações técnicas no terreno sobre a actuação da GNR e as formas de coordenação com outras polícias e os militares australianos. Neste momento, decorrem negociações urgentes em Nova Iorque, segundo uma fonte governamental em declarações à Lusa, que confirma estar actualmente em causa a permanência da GNR em Díli, a não ser que o Presidente timorense, Xanana Gusmão, e o Governo timorense clarifiquem a actuação da força portuguesa no quadro do acordo bilateral assinado ente Lisboa e Díli que garante à GNR autonomia operacional.
Sic

O Governo português deu ordem às forças da GNR em Timor-Leste para não saírem do quartel, em Díli. Na origem da decisão esteve um incidente ocorrido esta quarta-feira, quando a GNR transportava dois detidos para um novo centro de detenção temporária. À chegada, os militares australianos responsáveis pela vigilância do local negaram-se a receber os detidos e questionaram a legitimidade da GNR para fazer detenções. A situação levou o Governo português a suspender todas as negociações com a Austrália sobre as cadeias de comando em Timor-Leste. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), contactado pela SIC, nega que esteja em causa a permanência da GNR em Timor. Carneiro Jacinto diz que o caso está a ser tratado através dos canais diplomáticos, que incluem as Nações Unidas, o Governo e a presidência timorenses. O porta-voz do MNE diz que é necessário, de uma vez por todas, clarificar o caso para que situações "gravissímas como esta" não voltem a repetir-se.
Diário Digital 8-06-06
...No entanto, os soldados australianos recusaram-se a aceitar a entrada dos efectivos da GNR na zona, explicando que só poderiam entregar os presos se entrassem no local desarmados e sob escolta de efectivos militares australianos. A mesma fonte referiu que houve «um comentário desagradável» por parte do comando australiano, que avisou não se responsabilizar pelo que podia acontecer caso aparecessem no local efectivos da GNR armados. Este acordo limita para já a actuação da GNR aos casos em que seja chamada a intervir pelos militares australianos e neozelandeses nas zonas por estes controladas. (?)

6.6.06


Correio da Manhã 06-06-06
Antes desta intervenção, o presidente timorense tinha já recebido à porta do Palácio das Cinzas, edifício-sede da Presidência, o major Alves Tara, um dos militares rebeldes envolvido na organização da manifestação anti-governamental, que entregou ao chefe de Estado uma petição a exigir a demissão do executivo chefiado por Alkatiri.Públoco
Já depois de Xanana Gusmão ter regressado ao Palácio das Cinzas, o major Tara dirigiu-se aos manifestantes para afirmar que o seu objectivo de se fazerem ouvir tinha sido alcançado. "Conseguimos o nosso objectivo, que era fazer a manifestação", disse."A nossa juventude deve ter consciência política e parar com a violência em Timor-Leste", afirmou ainda.O major Tara apelou igualmente para que todos os timorenses se organizem, "de Oecussi a Tutuala", para voltarem a Díli e "pedir a demissão do primeiro-ministro". "Não somos nós que fazemos a violência, mas sim os do grupo de Alkatiri", acusou.
Expresso
«Não tenho notícia de detenções», confessa o primeiro-ministro, Mari Alkatiri. «E se as forças que estão no terreno não as fazem, dificilmente poderemos investigar o que se passa. O que sei é que não são jovens a agir sozinhos. Saem para a rua com 'walkie-talkies' para contactarem um determinado comando».
«O que começou por ser uma situação artificial passou a ser uma situação real, porque as pessoas, sobretudo os jovens, acreditaram nas histórias que ouviram e quiseram comprar uma guerra», comentava um missionário evangélico brasileiro, José Ricardo.

3.6.06

A Holanda a tornar-se num caixote do lixo.

30-05-2006 16:27:53 Diário Digital
Holanda: criado partido que defende pedofilia e pornografia.
O primeiro partido declaradamente pedófilo foi criado hoje na Holanda, o NVD (Amor ao próximo, Liberdade e Diversidade), o qual tem como objectivo permitir a pornografia infantil e as relações sexuais entre adultos e crianças. «Educar as crianças significa também acostumá-las ao sexo. Proibir deixa as crianças mais curiosas», afirmou Ad van den Berg, 62, fundador do partido, em entrevista ao jornal holandês Algemeen Dagblad.
Van den Berg considerou que a imagem dos pedófilos foi desonrada pelo escândalo do assassino de crianças belga Marc Dutroux, mas destacou que a criação deste partido político pode inverter aquele quadro.
Além da pornografia infantil, o programa do NVD propõe a extinção do Senado e das funções do primeiro-ministro, a legalização de todas as drogas, leves e pesadas, e a prisão perpétua para assassinos reincidentes. No respectivo site na Internet, o partido afirma que qualquer pessoa que tiver completado 16 anos deveria poder interpretar filmes pornográficos e que a maioridade sexual deveria ser diminuída para os 12 anos.
Daqui e dali

Portugal Diário
A Assembleia da República prevê gastar 761 mil euros em subsídios de reintegração até ao final de 2006... um acréscimo de 153 por cento face à primeira versão do Orçamento. Alguém falou em crise?
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“A direcção do Grupo Parlamentar do PSD demarcou-se hoje da autoria e da responsabilidade pela apresentação de um projecto de resolução no Parlamento para instituir o dia 06 de Junho como o «Dia Nacional do Cão»”.
Proponho o dia do Tótó e do... e o dia do jornaleiro, pela importância da notícia.
“...justifica a iniciativa por o cão ser um animal que vive junto do Homem desde a pré-história.”
Abaixo a desciminação. Já!
E o dia do piolho, da pulga e do chato? Tambem vivem junto do homem desde a pré-história! Bem mais juntinhos... diria mesmo, bem agarradinhos!

E digo mais, esta notícia só é notícia porque eu e mais algumas pessoas não temos nada para fazer.
E se fôssemos todos catar piolhos?
E... se... propusesse-mos... o... dia... nacional... do C A T A N Ç O ? ...
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Do jornal Folha online
“O diretor da missão da ONU no Timor, Sukehiro Hasegawa, mostrou-se indignado pela possibilidade de que soldados do Exército tenham atirado contra os policiais ontem, deixando 12 mortos e 20 feridos --entre eles dois funcionários da ONU.
Pergunta. O que estavam os funcionários da ONU a fazer no meio do conflito?
As tropas australianas já foram mobilizadas em lugares estratégicos em torno da capital para deslocar as facções rebeldes para fora do centro de Dili.
Deslocar as facções rebeldes para fora do centro de Dili?

O sr Sócrates aposta na qualificação dos Portugueses.
Aposta que ninguém discorda, mas, já agora, só uma pergunta;
Os governantes estão incluídos?
É que pela forma como governam, fico com uma dúvida...
são Portugueses?

Mais um exemplo da vergonhosa deseducação em Portugal.

Correio de Manhã-03-06-06
O Ministério da Educação permite a existência de redes que a Associação de Defesa do Consumidor (Deco) classifica de “publicidade enganosa” e “venda compulsiva” nas escolas.
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...“Estamos a falar de crianças do 1º Ciclo, entre os seis e os dez anos, que encontram no professor um elemento de confiança” ...
...O representante dos pais conta que o método de venda consiste na demonstração, feita pelo professor, em plena sala de aula, dos conteúdos da revista. No final, o docente entrega um exemplar a cada aluno da turma, explicando que a sua assinatura por um ano (o que inclui dez números da revista) tem um custo de 30 euros. ...
...“a criança chega a casa muito entusiasmada com a revista, pelo que se torna extremamente difícil para os pais levar o seu filho a compreender que esse entusiasmo resulta de uma campanha de publicidade muito persuasiva”. ...
...“caso os pais da criança optem por não comprar a revista, o menor terá de devolvê- -la”. “Este gesto representa um efeito de perda para a criança de uma revista cujas imagens são extremamente apelativas” ...
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...“Enoque Pinto, director comercial da revista editada pela Publicadora Servir, diz que a divulgação é feita com autorização dos agrupamento de escolas”. E acrescenta que os professores “não recebem qualquer remuneração”: “Os professores aceitam fazer a divulgação porque entendem que a revista, que este ano completa 20 anos, tem um conteúdo didáctico”...
. .“A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) condena a venda compulsiva encoberta num quadro grave ao nível da coacção” O mesmo responsável, coordenador dos professores do 1.º Ciclo, precisou que não tem elementos que lhe permitam confirmar a presença de professores na venda de ‘Nosso Amiguinho’, nem se a forma de divulgação desta revista se pode enquadrar como venda compulsiva encoberta. ...
...O CM tentou, sem êxito, obter junto do Ministério da Educação um esclarecimento ...Também a Direcção Regional de Educação de Lisboa se mostrou indisponível ...
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CÓDIGO DA PUBLICIDADE INDICA RESTRIÇÕES
Os professores podem participar em acções de publicidade dirigida a crianças?
Não. O artigo 14.º diz: “A publicidade dirigida a menores deve ter em conta a sua vulnerabilidade psicológica, abstendo-se de explorar a confiança especial que os menores depositam nos pais, tutores e professores.”
Numa campanha de divulgação, uma criança pode comprar um produto?
Não. Tal é proibido pelo artigo 14.º do Código da Publicidade. “A publicidade não pode incitar directamente os menores, explorando a sua inexperiência ou credulidade, a adquirir um determinado bem ou serviço.”
As crianças podem ser sujeitas, nas escolas, a campanhas para posterior venda de produtos?
Podem. O artigo 20.º do Código de Publicidade permite-o. Só é proibida a publicidade em relação a bebidas alcoólicas, tabaco ou qualquer tipo de material pornográfico.

24.5.06

A Autoridade da Concorrência vai criar uma espécie de via rápida para as operações de concentração. A medida, que tem como objectivo acelerar processos de fusão e aquisição de empresas, vai ser anunciada amanhã pelo presidente da Autoridade da Concorrência, Abel Mateus,...”
Expresso 24-05-06
A autoridade da concorrência quer menos concorrência? Quer monopólios?

22.5.06

Segundo parece gastou-se 56 milhões de euros nas campanhas autárquicas de 2005.
Sendo Portugal um país pobre é no mínimo um absurdo, porque os benefícios que advêm deste “investimento” são muito baixos (a história assim o prova, à volta de 76 autarcas se não me engano a braços com os tribunais, para não falar de outras coisas).
Fico com forte impressão que a única coisa que estes gastos (desperdícios) favorecem é o alterne democrático.

15.5.06


A propósito das declarações do Presidente iraniano, Mahmud Ahmadineyad, que garante que Israel «vai desaparecer um dia», e desta reportagem;

Lembrei-me que é uma probabilidade, mas, não deverá ser a única.
Ao longo da história muitos países deixaram de existir e muitos outros apareceram.
Veja-se o caso actual de Portugal que tem para aí um ministro, o sr Iberista Bacoco Confesso, que anda a ver se prepara o terreno para que este país, democráticamente, deixe de existir como nação. Claro que estes trabalhinhos traiçoeiros não são solitários, e, se o sr Primeiro ministro não o demitir, estará a ajudá-lo. Mas, não foi também para isso que ele foi eleito?

3.5.06

Funcionários públicos
...Outra das disposições aprovadas diz respeito às faltas, passando a ser considerada "falta ao plenário" qualquer ausência de um deputado no período de votações. Em relação aos deputados que invocam "trabalho político" para faltarem ao plenário ou às votações, terão de passar a concretizar que trabalho político foi esse. Os deputados que não o fizerem irão ser substituídos nessa tarefa pela sua liderança de grupo parlamentar, que assim se irá colocar no papel de validar ou não o "trabalho político". ... D.N. 03-05-06
-Quando os chavalos se portam mal têm de passar por estas vergonhas, para ver se ganham dignidade, respeito, responsabilidade, etc.
-Claro que isto é só para Inglês ver, não há compincha que não aceite a justificação.

1.5.06

A comédia do Estado bisbilhoteiro
João César das Neves
Professor universitário
O nosso tempo pode ser muito cómico, até no meio das dificuldades. Portugal está em crise e boa parte dela vem do Estado. Há problemas gravíssimos na saúde, educação, justiça, finanças. As causas são variadas, mas uma razão é paradoxal: o sector público não faz o que é da sua conta porque anda a fazer o que é da nossa.

Pagamos uma fortuna todos os anos ao Sistema Nacional de Saúde para tratar as doenças, dar consultas, cuidar enfermos; ele não faz isso bem, mas ocupa-se a proibir o fumo. Nós dedicamos muito dinheiro às forças de segurança para prenderem os ladrões e protegerem os cidadãos; em vez disso andam a discutir umas décimas no grau de alcoolemia. Nós esbanjamos milhões no Ministério da Educação para ensinar os miúdos a ler, escrever e contar; em vez disso, dedica-se a congeminar educação sexual. O Ministério das Finanças arruína o País com os seus gastos, mas anda muito preocupado com o sobreendividamento das famílias.
Há umas décadas, quem tratava destes assuntos - tabaco, vinho, sexo, poupanças - eram as tias velhas e beatas. Sendo assuntos do foro pessoal, só algumas bisbilhoteiras se atreviam a comentá-los. Nessa altura, sem pachorra para aturar os ralhetes gongóricos, repudiaram-se as abelhudas moralistas. Passou a viver-se de forma desinibida e emancipada, participando numa sociedade livre e tolerante, que respeitava o indivíduo. Esta foi a grande vitória cultural de meados do século passado.
Rodaram os anos e as coisas regressaram à caricatura do que tinham sido. Agora entregámos os mesmos assuntos, que continuam do foro privado, aos burocratas, polícias, cientistas, fiscais. Já não temos de ouvir sermões edificantes ou censuras enfatuadas, mas somos forçados a suportar inspecções policiais, pagar multas, cumprir regulamentos incompreensíveis, aturar supostos especialistas e estudar manuais escolares sobre esses temas. E chamamos à nossa uma sociedade livre e sem tabus, avançada e descomplexada.
A verdade é que vivemos um moralismo legal mais asfixiante e petulante que qualquer teocracia da Antiguidade. Os decretos ministeriais metem o nariz em tudo, do brinde do bolo-rei aos galheteiros nos restaurantes, dos coletes retrorreflectores nos carros aos locais de piquenique. Os menores detalhes da vida privada estão estatuídos em leis, códigos, despachos. A grande parte dos debates políticos da sociedade actual ocupa-se, não de problemas públicos, mas da vida íntima. Num tempo que se julga livre de dogmas e censuras, o grande tema de partidos, deputados, portarias são os hábitos e costumes, o conforto e intimidade, os valores e opções. Não há paralelo na História para esta ditadura moral, nem sequer na república florentina de Girolamo Savonarola. Chegámos ao paroxismo de governos, baseados em maiorias ocasionais, se acharem com direito a redefinir conceitos milenares, como casamento e família, vida e morte.
Como foi possível esta evolução? Como se entende que os ideólogos da sociedade aberta estejam a repetir, em pior, a atitude que mais repudiam? Há várias justificações para este paradoxo. A primeira vem do facto de, enquanto as velhas beatas estavam interessadas no bem--estar daqueles a quem ralhavam, hoje o Estado diz preocupar-se com terceiros. O motivo da lei não é a limitação da liberdade individual, mas os fumadores passivos, os acidentes rodoviários, a gravidez indesejada, o ambiente poluído, o desequilíbrio financeiro nacional.
Isso quer dizer que numa sociedade aberta é possível ser moralista e constranger as pessoas se a preocupação for com outros. A falácia está precisamente aí. A lei proíbe o fumo, mesmo se os fumadores passivos não se incomodarem ou sequer lá estiverem. O planeamento familiar e educação sexual podem impor um comportamento moral, se for sob capa de resultado científico. Há um outro elemento curioso. O moralismo estatal de hoje julga-se progressivo porque defende o contrário do que diziam as antigas beatas. O que elas repudiavam é hoje recomendado, enquanto se proíbe aquilo que toleravam. O nosso Governo moralista facilita o divórcio e pornografia, protege os toxicodependentes e endividados. O que ele reprime violentamente é o copito a mais ao jantar, um bom charuto no bar, o lixo nas matas, o sexo sem preservativo. Isso é que são atitudes infames, inaceitáveis, que o nosso tempo tolerante não pode tolerar.Uma coisa é evidente: as gerações futuras vão-se fartar de rir de nós.
D.N.

29.4.06


Operação FuracãoMinistério Público denunciou 6 instituições financeiras por fraude fiscal
O Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP) denunciou ao Banco de Portugal quatro bancos e duas sociedades financeiras por irregularidades ligadas à utilização de paraísos fiscais.
Segundo noticia hoje o jornal Público, numa operação denominada Furacão, os investigadores obtiveram indícios relativos a procedimentos suspeitos por parte das instituições, ligadas à transferência para paraísos fiscais de «centenas de milhões de euros».
O jornal adianta que o montante real só será «cabalmente definido quando terminarem as investigações» e não identifica as instituições financeiras envolvidas.
Fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) assegurou ao Público o «carácter de urgência» destas investigações, consideradas «prioritárias».
O Banco de Portugal, instituição supervisora do sistema financeiro, deverá agora abrir um processo contra-ordenacional para apurar a licitude dos procedimentos adoptados pelas seis entidades.
O diário acrescenta que as instalações das seis instituições financeiras e o domicílio de administradores e altos funcionários bancários foram alvo de buscas.
Segundo o jornal Público, a operação Furacão já motivou a constituição de seis arguidos.
11:45 22 Abril 2006


Posteriormente já alguém da banca veio “lembrar”, que a banca é um sector importantíssimo
para a economia, e que não deve ser desprestigiado “recado dado, de quem manda?”

21.4.06

O país que não merece ser desenvolvido
Por João César das Neves
Portugal fez tudo errado, mas correu tudo bem. Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimento português. Havia até agora no mundo países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo de desenvolvimento e... falharam. Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal. A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foram detectados em Portugal, um dos países que tinham também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso. Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: "O País Que Não Devia Ser Desenvolvido - O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses".Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quase nove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas. Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável.Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantil caiu de quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora. A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento. Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente. Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual. Mas, quando se olha para a estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria. O nosso país não pode ser desenvolvido. Quais são os factores que, segundo os especialistas, criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação. Ora Portugal tem, segundo o relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhante às de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o desenvolvimento que teve. Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o "condicionamento industrial" salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo. O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omnipresente e bloqueante. É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitos outros, a conclusão óbvia é sempre a mesma: Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento. Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade. Citando as próprias palavras do texto: "Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento? A resposta, simples, é que ninguém sabe. Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. "A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e "desenrascanço" do povo português. "No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável." O texto termina dizendo:
"O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?".
A inevitabilidade.

Sábado á tarde, calmamente sentado em frente do PC, ouvindo um pouco de musica, lembrei-me de ir dar uma vista de olhos por um dicionário digital ("oferta" da coca-cola), sem rumo definido.Percorrendo-o dei com a palavra inevitabilidade. Palavra tão utilizada ultimamente por causa da liberalização mundial do comercio. Dizem os "génios" que é uma inevitabilidade, que é inevitável!
INEVITABILIDADE – s.f.
-qualidade do que não se pode evitar.
... e ...
INEVITÁVEL – adj. 2 gé.
- que não se pode evitar;
- fatal;
As perspectivas tornam-se sombrias, como até a música parece querer confirmá-las, ...
FATAL – adj. 2 gen.
- prescrito por destino ou fadado;
- funesto;
- desastroso;
- decisivo;
- inevitável;
- irrevogável;
- que traz consigo um destino funesto;
- nocivo;
- sinistro;
- desgraçado;
... mas, inevitavelmente, olhei logo abaixo, e ...
INEXACTIDÃO – s. f.
- falta de exactidão;
- impontualidade;
- falsidade;
- mentira;
- erro;
... e ...
INEXACTO – adj.
- que não é exacto;
- impontual;
- errado;
- falso;
... como nada é inexaminável, já mais tranquilo, concluo que;
- Os desgraçados "génios", com acordos sinistros e nocivos, querem desastrosamente trazer consigo, um destino funesto.

18.4.06

Expresso
Mais de metade faltaram. Deputados entraram de fim-de-semana mais cedo.
Mais de metade dos deputados - quarenta por cento da maioria socialista e dois terços da bancada do PSD - faltaram às votações de ontem à tarde no Parlamento, inviabilizando-as por falta de quórum.
A maioria estava no entanto no início da sessão, mas terá abandonado o Parlamento após ter assinado o livro de presenças. Não se verificou o quórum de deliberação, que corresponde a mais de metade dos 230 deputados, o que obrigou o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a encerrar a sessão sem que decorressem as votações agendadas.
De acordo com o secretário da mesa da Assembleia da República Fernando Santos Pereira, deputado social-democrata, sem contar com as 13 ausências por missão ao estrangeiro, faltaram às votações 107 deputados, 50 do PSD, 49 do PS, 5 do CDS-PP, 2 do PCP e um do BE.
Assinaram o livro de presenças quase todos os deputados do PS, 114 em 121, a maioria dos social-democratas, 52 em 75, 10 dos 12 deputados comunistas, 9 dos 12 do CDS-PP, 7 dos 8 parlamentares do BE e os dois deputados de «Os Verdes».
Contudo, no final da sessão estavam presentes apenas 66 socialistas, 21 deputados do PSD, 8 do PCP, 6 do CDS-PP, 7 do BE e dois de «Os Verdes», estando em missão parlamentar ao estrangeiro 6 socialistas, 4 social-democratas, dois deputados comunistas e um democrata-cristão.
10:17 13 Abril 2006


Funcionários públicos
.
A desonestidade vai ao cúmulo de marcar o ponto e irem-se embora.
O dia para receberem ao fim do mês é marcado, mas o dia de trabalho correspondente é que vai para as urtigas.
Ganhar sem trabalhar, e ainda dizem que ganham mal. (os outors funcionários públicos que me desculpem o desabafo).

10.4.06

Manipulex baratex.
Expresso 12:02 9 Abril 2006
Barómetro SIC/ Expresso/ Rádio Renascença«Simplex» aprovado pelos portugueses.
Depois do Governo socialista e Sócrates conquistarem boa nota, é a vez do «Simplex» ser considerado útil pelos inquiridos. Estes são os resultados do Barómetro Eurosondagem realizado para a SIC, Expresso e Rádio Renascença.
Há duas semanas o primeiro-ministro José Sócrates anunciou 333 medidas de desburocratização do Estado. Três quartos dos portugueses (67, 3%) consideram que o «Simplex» é, efectivamente, útil. Uma maioria igualmente significativa (40,4%) atribui uma credibilidade razoável à generalidade das políticas apresentadas pelo Governo.
Do lado negativo, está a proposta do PS para introduzir o sistema de quotas para as mulheres na eleição de cargos políticos, com 47% dos inquiridos a dizer que não concorda, e a proposta de revisão do Código Penal que prevê substituir a prisão de titulares de cargos políticos pela suspensão temporária de exercício do cargo. 51, 7% dos inquiridos considera-a um privilégio injustificado.
A sondagem, realizada pela Eurosondagem para o EXPRESSO, SIC e Rádio Renascença, foi efectuada de 30 de Março a 2 de Abril e teve por objecto a intenção de voto e 19 perguntas de carácter geral. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone.

7.4.06

Foto gentilmente fanada da revista Visão.

A lenda ou a lenga?


It is by the goodness of God that in our country we have those three unspeakably precious things: freedom of speech, freedom of conscience, and the prudence never to practice either of them.
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http://dn.sapo.pt/2006/04/07/internacional/charles_pasqua_cada_mais_cercado_pel.html
Charles Pasqua, antigo ministro do Interior francês (1986-88 e 1993-95), está a ser investigado judicialmente no âmbito do programa "Petróleo por Alimentos", nomeadamente por "tráfico de influências agravado". Pasqua, alegando que o objectivo principal da magistratura francesa é atingir politicamente o Presidente Jacques Chirac, de quem foi dos mais fiéis aliados, protesta a sua inocência. Fê-lo durante hora e meia, em Paris, numa audiência presidida pelo juiz Philippe Courroye.Senador, representando a região parisiense de Hauts-de-Seine desde 2004, Pasqua, de 78 anos, beneficia do regime de imunidade parlamentar, o que, em princípio, o afastará do banco dos réus, a despeito de algumas fontes garantirem que foi das personalidades francesas que mais lucraram com as irregularidades aquele programa da ONU (troca de alimentos por petróleo iraquiano), em vigor entre 1996 e 2003.
Juiz vedeta da magistratura francesa nesta espécie de "operação mãos limpas", Philippe Courroye tenta deslindar o alegado envolvimento de personalidades francesas no tráfico de influências cimentado por Saddam Hussein.
Na lista, para além de Pasqua, constam os nomes de um antigo secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Serge Boidevaix, e do antigo embaixador francês nas Nações Unidas, Jean-Bernard Mérimée. E, ainda, de Bernard Guillet, ex-conselheiro diplomático de Charles Pasqua.
Nesta missão, Courroye tentará fazer luz sobre as críticas, sobretudo vindas do outro lado do Atlântico, que colocam Paris no epicentro da resistência à invasão do Iraque, em Março de 2003, alegadamente por via dessas ligações perigosas mantidas durante os anos em que vigorou o embargo internacional a Bagdad.
Na verdade, porém, e de acordo com o relator da comissão internacional entretanto criada pela ONU, Paul Vocker, antigo presidente do Banco Central Americano, essa "rede" não terá tido fronteiras, abrangendo mais de 2200 empresas em mais de 60 países. Empresas como a Toyotta e a Renault, por exemplo, num total de 172 de origem francesa. Uma e outra terão "empolado" as trocas comerciais com Saddam Hussein em sete milhões de 6,6 milhões de dólares, respectivamente, em troca de bónus petrolíferos.
Verdadeiro maná, o programa da ONU, que envolveu verbas no valor de 64 mil milhões de dólares, terá permitido ao regime de Saddam embolsar avultadas quantias, transformando-se num escândalo à escala internacional.
Próximos passos: Courroye, que entrou em contacto directo com Volcker em 2005, tenciona agora visitar Bagdad, enquanto Pasqua, que, em 2001, já foi investigado por "encobrimento de abuso de bens sociais" e "tráfico de influência" num caso de tráfico de armas para Angola ( o "Angolagate") vai interpor recurso.

6.4.06

Correio da Manhã 06-04-06
De acordo com Euclides Dâmaso, director do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, “em Portugal a corrupção progride e intercepta cada vez mais níveis diversos da Administração e do aparelho do Estado”, acrescentando que “boa parte da economia portuguesa flui no mercado paralelo”.
...A intenção da Unidade de Missão para a Reforma Penal de substituir as penas de prisão até três anos aplicadas aos políticos e titulares de cargos públicos acusados de crimes de corrupção por uma suspensão temporária de funções entre os dois e os cinco anos.
“Trata-se de uma decisão que causa alguma preocupação e que vai contra as exigências fixadas pelas Nações Unidas”, afirmou Euclides Dâmaso, adiantando ainda “que poderá ir contra as exigências definidas na Convenção de Palermo contra o crime transnacional que Portugal já ratificou”.
...de “optimizar a eficácia das medidas de detecção e de repressão” face à criminalidade económica e à corrupção, o que não se realizaria “com a suspensão de penas aos políticos”.
...preconiza “um melhoramento do controlo dos rendimentos dos titulares de cargos políticos e do financiamento das campanhas eleitorais, de forma a torná-las menos permeáveis a todo o tipo de infracções”, defendendo a criação de um organismo “independente” do Estado para executar políticas de prevenção contra a criminalidade económica.

As más leis são a pior espécie de tirania.
Edmund Burke
Autoridades das Molucas querem cooperar com Portugal.
O arquipélago indonésio das Molucas quer reatar os contactos com Portugal, interrompidos há mais de 400 anos, para recuperar o seu património histórico de influência portuguesa, disse à Lusa hoje o embaixador de Portugal em Jacarta.
José Santos Braga visitou várias ilhas das Molucas entre os passados dias 27 e 30 de Março, no que constituiu a primeira deslocação oficial de um representante do Estado português nos últimos 400 anos.
A deslocação, a convite das autoridades regionais e locais do arquipélago, permitiu identificar «a urgência da preservação do legado português, traduzido em especial em ruínas de fortalezas, objectos de armaria e de culto religioso, música e dança e ainda num extenso rol de palavras de origem portuguesa ainda em uso».
«A importância daquele legado é tanto mais estranha quanto a presença intensa dos Portugueses no arquipélago das Molucas, em busca de especiarias, se estendeu apenas por um pouco menos de um século, a partir de 1512», disse José Santos Braga.
As autoridades locais das Molucas sublinharam a importância da avaliação do património de origem portuguesa, e deram como exemplo a regular descoberta de objectos ligados ao período da presença portuguesa.
Um exemplo dessas descobertas é um canhão Bocarro, de forma alongada e rico em ornamentos, retirado recentemente do fundo do mar, a 200 metros da ilha de Tidore.
José Santos Braga acrescentou que os projectos que serão apresentados ao Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), municípios, fundações e empresas portuguesas, «contemplarão, além da inventariação e de propostas de preservação do património português, a construção ou reabilitação, partilhada com as autoridades locais e com fundos da União Europeia, de um pequeno conjunto de infra- estruturas que poderão, de forma imediata, elevar a qualidade de vida nas pequenas povoações contíguas aos vestígios da presença portuguesa».
Diário Digital / Lusa 02-04-2006 14:15:00

5.4.06

E lá diz o brocardo árabe.
Quem não sabe e sabe que não sabe, é humilde. Ensina-o.
Expresso 05-04-06
As coisas que se lêem...
“O presidente angolano disse ter ficado «bastante impressionado com as convicções fortes» do primeiro-ministro português...”
-Já somos três, o sr E. dos Santos, eu e o sr Sócrates.
“«as discussões francas e profundas sobre vários assuntos» se estenderam à situação política na Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe e República do Congo.”
-Óóóó... esqueceram-se do enclave de Cabinda... foi por lápso...fica para a próxima! É minha forte convicção!
“Sócrates Insistiu ainda na «confiança de Portugal nas instituições angolanas...»”
-Hum... será que vai investir em Angola?

Expresso 5-04-06
A circular, assinada pela directora-geral da Administração da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, de 30 de Março intitulada «Comunicação de situações anómalas», que obriga os funcionários judiciais a pedir autorização para proferir declarações sobre «matérias de serviço».
Helena Mesquita Ribeiro disse ao CM que a circular tem apenas como objectivo «melhorar a organização interna dos serviços» e «clarificar competências».
-A ordem é sempre bem vinda.
A circular refere também que os secretários de Justiça estão proibidos de autorizar as captações de imagens no interior dos tribunais
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, António Cluny, «Qualquer actividade dentro do tribunal só pode ser autorizada pelo respectivo juiz-presidente»
-Andará alguém baralhado? Claro que não! Mas a impressão que estas duas frazes deixam é muito má.

4.4.06

O advogado de Carlos Cruz, Serra Lopes, não acredita que as vítimas da casa pia tenham ficado traumatizadas com os abusos sexuais.
Acrescentando; “as pessoas que se profissionalizam na mais velha profissão do mundo não ficam com grandes traumas por isso”.
Isto por causa das declarações do psiquiatra Álvaro de Carvalho, que ontem em tribunal, defendeu que os jovens que acompanha dificilmente mentiriam em relação aos abusos e aos abusadores.
O advogado classificou a tese do psiquiatra como uma monstruosidade. ( sic on line)

Sem comentários
.
Depois do governo não ter dado o dinheiro necessário ao funcionamento adequado da PJ, e ter tentado retirar da alçada da PJ os contactos com a interpol e Europol, tentando passá-lo para a esfera da presidência do conselho de ministros, vários dirigentes da PJ ameaçaram demitir-se (em bloco).
Apenas o responsável pelo combate ao crime económico, José Mouraz Lopes, acompanhou a saída de Santos Cabral. (homenagem se lhes faça, a palavra é coisa rara).
Na mão deste, curiosamente, seguia o livro Deserto do Mal - que deu origem ao filme Syriana, que conta a história de um agente da CIA cuja carreira terminou em desgraça devido a complexos jogos políticos internacionais.(DN)
"Entendo que o exercício destas funções e a dignidade que elas comporta pressupõe que exista uma relação de confiança institucional. Entendo que essa relação não existia neste momento", afirmou Santos Cabral.(DN)
Santos Cabral não terá chegado a apresentar o pedido de demissão, uma vez que Alberto Costa antecipou-se e deu-lhe a conhecer o despacho conjunto (DN).
Mas o que mais incomodou o ministro foi o facto de a posição pública da Direcção da PJ evidenciar dúvidas sobre a conduta e poder do próprio Alberto Costa, no seio do Governo (JN)... Ai que melindres, lá lhe caem os penantes.

24.3.06

Para continuar a ler.
http://www.balkanalysis.com/modules.php?name=News&file=article&sid=624

Expresso 24-02-06
Governo vai relançar a regionalização
O Governo vai agora «reestruturar os ministérios e serviços em função das regiões-plano» e, «estando a regionalização concretizada no terreno, será dado o passo seguinte, já sem dor, para traduzi-la sob a forma de lei», esclareceu o presidente do PS/Viseu.
«O que se submeterá a referendo na próxima legislatura é um modelo que já está no terreno», reforçou o vice-presidente da bancada parlamentar do PS...

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Primeiro faz-se e só depois é que se referenda? Não será esta acção anti-constitucional?
Já sem dor ? Ou com custos elevadíssimos para todos, se o resultado do referendo for contrário às opções já executadas?

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José Junqueiro congratulou-se com a actual estratégia do Governo, frisando que o executivo liderado por José Sócrates «aposta em começar por baixo e não por cima, como no passado».
Ou aposta em começar enviesado?

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