6.12.08

Behind Closed Doors
de Linda McQuaig

How The Rich Won Control of Canada`s
Tax System... And Ended Up Richer

Contents

Introduction
“This isn`t a tax reform; this is tax deform.”
-- Neil Brooks, commenting on Michael Wilson`s white paper on tax reform

Chapter one
How the System Works... Against You
“in every community, those who feel the burdens of taxation are naturally prone to relieve themselves from it if they can. One class struggles to throw the burden off its shoulders. If they succeed, of course, it must fall upon others. They also, in turn, labour to get rid of it and finally the load falls upon those who will not, or cannot, make a successful effort for relief.... This is in general a one-sided struggle, in which the rich only engage and... in which the poor always go to wall.”
-- Attorney James C. Carter in an 1895 address to the U.S. Supreme Court

“No conscription of men without conscription of wealth!”
--rallying cry of Canadian farmers and workers lobbying for an income tax during World War I

Chapter Two
Tax Haven in the Snow
“I am a brigand: I live by robbing the rich”
“I am a gentleman: I live by robbing the poor.”
--from George Bernard Shaw`s Man and Superman

Chapter Three
The Confidence Game
“If you ask me when we expect to pay these, I`ll tell you never.”
--Consolidated Bathrust Limited controller Jean-Jacques Carrier commenting on the $218 million in taxes his company “owes” Ottawa

Chapter Four
The Cosy World of Tax
“What do you guys tell your kids you do for a living?”
--Neil Brooks, speaking to a conference of tax lawyers and accountants in Toronto in October 1985

Chapter Five
How a Nice Bay Street Accountant Ended Up Hated by His Neighbours:
Teh tale of Kenneth Carter
“It is probably fair, rational and even inevitable. And yet –somehow it`s a rape.”
-- Montreal accountant Hebert Spindler commenting on the report of the Carter Royal Commission on Taxation

Chapter Six
Running Scared: How Ottawa Handled Tax Reform
“Given the complexity and the political sensitivity of the task; the wonder about tax reform is, as Dr Johnson said with respect to s dog dancing on its hind legs, that it can be done at all rather than whether it can be done well...”
--Robert D. Brown, vice-chair man, Price Waterhouse, Toronto

Chapter Seven
Revenge of the Lobbyists
“To tax and to please, no more than to love and be wise, is not given to man.”
--Edmund Burke

Chapter Eight
The Cosy World of Tax Meets the Kilted Priest:
Allan MacEachen`s November 1981 Budget
“The big boys of business and finance are the real source of trouble”
--Rev. Mopses Coady, leader of the Antigonish Movement and mentor of Allan MacEachen

“Immense power and despotic economic domination is concentrated in the hands of a few.... The whole economic life has become hard, cruel and relentless in a ghastly measure.”
Pope Pius XI, in a 1931 Papal encyclical

“Tax reform is the hobby horse of every radical bourgeois.”
--Karl Marx

Chapter Nine
Tax Credit for sale: No Experience Necessary
“What Finance officials did not know was that there were so many dishonest Canadians....”
--deputy finance minister Stanley Hartt, May 1986, commenting on the abuse of the Scientific Research Tax Credit

Chapter Ten
Mickey Cohen: Courtier in the Cosy World of Tax
“You ought to obey your Prince in all things that tend to his Profit and Honour.... I would therefore have our Courtier... adore the prince he serves above all other Things, and in every minute Circumstance endeavour to please him.”
--from Castiglione`s The Courtier, 1531

Chapter Eleven
Deficit Mania:How Ottawa Raised Taxes for Everyone but the Rich
“Taxes are distinctly disagreeable burdens, and so there is a constant striving to place them on the backs of others.”
--Louis Eisenstein

Chapter Twelve
Michael Wilson and the Hijacking of Tax Reform
“It`s unconscionable that they pay so little tax.”
--Donald Blenkard, Chairman of the house of Commons finance committee, commenting on the fact that tow Bronfman companies paid no income tax in 1986—a situation that is unlikely to change under Michael Wilson`s tax reform

Select Bibliography
Index
Penguin Books 1988
Singela homenagem a quem tem a coragem de falar sobre o que se passa em Portugal... ops Canada. Em Portugal nada do que a sra descreve seria impossível... possível (já pareço o sr José, mais pobres...)

26.11.08

"A razão porque capitalismo e comunismo são substância do mesmo saco tem uma definição exacta: materialismo. Materialismo puro e duro."
http://dragoscopio.blogspot.com/2008/11/vasos-comunicantes.html

Navegando pelos favoritos fui dar aqui: “Quando e como é que o povo judeu foi inventado”. Que por sua vez indicava este; “Shattering a 'national mythology'”


19.11.08

Marcel Déat -


It is a question of creating one great European Economic State…The new Europe will either be socialist or it will not exist at all.”!

When challenged about his motives for saying this, Vladimir Bukovski replied,..”

I am neither from the revolutionary camp, nor from the reactionary camp - I am from the concentration camp.


The feminist Simone de Beauvoir, self-proclaimed defender of the weak and the oppressed, once said to Bukovski:

"You do not have the right, Sir, to destroy the illusions of the young people who expect so much from socialism!".”


30.10.08

Socialismo e governo à lá socrates

“O Governo quer que as empresas que não entreguem o IVA ao Estado dentro do prazo legal sejam punidas, independentemente de ainda não terem recebido dos seus clientes.”


Não restam dúvidas quanto ao tipo de políticos que temos a “governar” o país.

21.10.08

Escutas no processo Casa Pia


20.10.08

Passeando por aqui e por ali

O Perigo bancário

Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para a nossa liberdade do que verdadeiros exércitos. Se o povo americano alguma vez permitir aos bancos privados controlarem a emissão da sua moeda, primeiro através da inflação, e depois através da deflação, então esses bancos, e as empresas que surgirão em seu redor, tomarão posse de todas as propriedades desse povo, até que todas as crianças nasçam sem abrigo, no continente que os seus pais conquistaram. Esse poder de emissão deve ser retirado aos bancos, e devolvido ao povo, seu legítimo proprietário.

Thomas Jefferson, ex-Presidente dos EUA, carta ao Secretário das Finanças, Albert Gallatin (1802)

Notas de Euro utilizadas para a Escravização

Presidente da RFA nega-se a assinar o Tratado de Lisboa

Um deputado da República Federal Alemã apresentou queixa no Tribunal Constitucional por não concordar com o Tratado de Lisboa. Tal obrigou as mais altas instâncias jurídicas alemãs a debruçarem-se promenorizadamente sobre o Tratado. Este facto levou o gabinete do Presidente da RFA a rever a sua posição em relação ao Tratado. Com grande susto geral, compreendeu-se que o parlamento da RFA tinha concordado, sem ler devidamente um tratado, que leva à extinção das soberanias nacionais e à submissão a comissários de tipo soviético, que não são votados por ninguém, e seus tribunais arbitários, sem direito a recurso.

Perante a gravidade da situação, resolveu o Presidente da República Federal Alemã comunicar a sua decisão de não assinar o Tratado de Lisboa, apesar de o mesmo já ter sido aprovado pelo parlamento alemão.

The Crushing Potential of Financial Derivatives

Face invisível e mau presságio


23.9.08

108,244 Mil Milhões de euros injectados em duas semanas.


22.9.08

A propósito de toda esta crise financeira, não pude de deixar de continuar a passar pelo Dragoscópio, porque para além dos comentários do Dragão, pouca coisa ou mesmo nada lhe escapa.

Assim sendo e em continuação da postagem do dia 20, aqui vai, com os respectivos títulos de autoria do Dragão.

1º) O Casino da Finança, ou Dar na Bolha, que por sua vez nos indica esta página.

2º) Los Vígaros, ou o casino da Finança, part II, que também nos indica a mesma página.

3º) Bónus, novamente com a indicação desta página.


Isto já começa a ser um hábito, do Dragoscópio para o Nonas, que por sua vez nos indica o Blog; Um Homem das Cidades, para a postagem sob o título; Judaísmo – Religião ou Refúgio?

Continuando a ler o Nonas, descobri mais esta postagem, sob o título - Público: Judeus, um povo inventado?


As vítimas atrás citadas, que me desculpem.

Encontrar a papinha toda feita é mais saboroso... :):)


20.9.08

Hoje, passando pelo Dragoscópio deparei-me com esta publicação; Close to the edge, que por sua vez indica-nos esta página página.

Não há dúvida que o fazer dinheiro de nada, sem produzir algo, ou melhor, produzindo miséria, só pode dar nisto. A criação crise financeira de proporções mundiais, só com inocentes e o Zé povo como pagantes.


19.9.08

Depois do anúncio de manhã de uma intervenção conjugada dos principais bancos centrais do mundo...”

Afinal para que servem e se criam, os bancos centrais? E claro, quantos menos melhor. Mais facilmente são controlados por uns e muito menos controlados por aqueles que agora vão pagar a factura desta crise. Que por acaso até nem foi criada pelos que agora vão surripiar estas esmolas. Claro que ao injectar dinheiro no mercado, cria-se inflação, para depois justificar, que novamente o Zé povo pague, o aumento dos juros.

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“O que a Reserva Federal não deu com a mão esquerda (baixar a taxa de juro directora, estacionária nos 2%, que mesmo assim está muito abaixo da inflação americana, já em 5,4%), está, generosamente, a dar com a direita de um modo nunca visto: injecção nunca vista de liquidez.”

Troca de mãos?

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“Nascem cada vez menos portugueses

Em 2007, pela primeira vez nos últimos 90 anos, nasceram menos pessoas em Portugal do que aquelas que morreram.”

E MIGHTY GOD comentou; “Nascem cada vez menos Portugueses??? Nada que a legalização do CASAMENTO entre homosexuais nao resolva!!!”

E outro comentador, Bluesky; "ora nem mais!!! Crescei e multiplicai-vos..."


14.8.08

Batalha de Aljubarrota - 14 de Agosto de 1385


24.7.08

“Sobre a decisão de não incuir os incobráveis nos custos regulados, a ERSE justifica que “não pode deixar de considerar que a sua proposta, apesar de tecnicamente correcta e coerente com as melhores práticas europeias regulatórias, não obteve a receptividade necessária para poder vir a ser adoptada”.”


Vitor Santos reconheceu que, nesta matéria, a ERSE foi penalizada pelo "excesso de transparência", porque se tivesse optado por fixar uma margem - que incluíria de forma indeterminada os incobráveis - a polémica não aconteceria.”

“Assim, vai considerar todos os custos identificados, à excepção dos incobráveis, e estipular metas de eficiência.”
- Fiquei agora a saber que os incobráveis são custos de produção...


Jorge Morgado ... Até porque, considerou, à luz do princípio de que são os consumidores que pagam tudo, "é provável" que os custos dos incobráveis já estejam a ser pagos pelos clientes de forma "encapotada".


“A prática de incluir os incobráveis na tarifa dos clientes finais é, segundo Vítor Santos, generalizada em todos os sectores e também no eléctrico em países, tanto com as tarifas liberalizadas, como a Noruega, a Finlândia, o Reino Unido, a Áustria e a Suécia, como nos países com tarifas reguladas como a Irlanda e a Holanda.”


“Os consumidores vão partilhar este risco com a eléctrica.”
Concordo, desde que partilhemos os lucros!


“A Associação de Defesa do Consumidor DECO concorda com o princípio de que os consumidores paguem em regime de partilha as dívidas incobráveis. A sua postura não é diferente no que diz respeito ao fornecimento de electricidade, ainda que não de forma linear: a instituição considera que é necessário aprofundar a natureza e o valor total das dívidas.

«Nunca aceitaríamos que todo o montante fosse transferido para os consumidores. A haver pagamento no tarifário deveria ser partilhado, mas é preciso uma boa justificação», referiu à Agência Financeira o responsável da DECO, Jorge Morgado.

Para além disso, a associação diz-se apenas a favor da partilha de incobráveis residuais, como é o caso da morte de um consumidor. «Não estamos disponíveis para aceitar que os portugueses paguem todo o montante», acrescenta a mesma fonte.”

“A DECO sublinha ainda que os consumidores já «pagam tudo» noutros serviços como banca, seguros e água.”



19.7.08

The American Physical Society, an organization representing nearly 50,000 physicists, has reversed its stance on climate change and is now proclaiming that many of its members disbelieve in human-induced global warming.

Passando pelo revisionismo em linha descobri estas Curiosidades

“...the shoulder patch of the US Army's 45th Infantry division was the Swastika, ...”

“The first German serviceman killed in the war was killed by the Japanese (China, 1937), the first American serviceman killed was killed by the Russians (Finland 1940), the highest ranking American killed was LtGen. Lesley McNair, killed by the US Army Air Corps. So much for allies.”

“German Me-264 bombers were capable of bombing New York City but the Germans thought it wasn't worth the effort.

The Russians destroyed over 500 German aircraft by ramming them in mid-air (they also sometimes cleared minefields by marching over them). "It takes a brave man not to be a hero in the Red Army" - Joseph Stalin.”

4.7.08

Segundo o expresso , o sr Sócrates afirmou, numa entrevista à RTP;

“O Governo não pede nada aos portugueses que eles não tenham que dar.”

As Lysander Spooner wrote in No Treason: The Constitution of No Authority, ". . . whoever desires liberty, should understand these vital facts, viz.: 1. That every man who puts money into the hands of a 'government' (so called), puts into its hands a sword which will be used against him, to extort more money from him, and also to keep him in subjection to its arbitrary will. 2. That those who will take his money, without his consent, in the first place, will use it for his further robbery and enslavement, if he presumes to resist their demands in the future."”

2.7.08

“A Inspecção-Geral de Finanças (IGF), organismo responsável pelo controlo dos gastos públicos, detectou, em 2007, a existência de ‘despesas irregulares com pessoal e outras’ em organismos públicos no valor de 43,5 milhões de euros, um acréscimo de 61 por cento face ao ano anterior. E constatou que foram dados "suplementos remuneratórios e outros abonos sem fundamento legal".”

“O ministro das Finanças assinou ontem, em Maputo, o acordo para o perdão da dívida de Moçambique a Portugal, estimada em quase 266 milhões de euros. Este perdão surge numa altura em que Teixeira dos Santos admitiu a participação financeira portuguesa na construção de silos de cereais em Moçambique, a fim de criar uma reserva para fazer face à crise de alimentos, um projecto de dez milhões de euros.”

Quanto à oportunidade para a formalização do perdão de dívida, o titular da pasta das Finanças lembrou que Portugal »atravessou nos últimos anos algumas dificuldades financeiras« e que só depois de acomodar o défice das contas públicas aos limites impostos por Bruxelas foi possível tomar uma medida que »pesa nas contas públicas portuguesas«.”

13.6.08


“Um dia depois de ter afirmado no Parlamento que a vitória do “sim” era “fundamental” para a sua carreira política,...”


Entretanto Osama Bin Laden fala de Portugal


10.6.08

Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma.

Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente.

Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado.

E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe”.

(Discurso de Cícero, tribuno romano, 42 a.C.)

9.6.08

Passando pelo revisionismo em linha. Deparei com estes dois curiosos videos




4.6.08

Atrozes mesmo são aqueles não sei quantos biliões que, empanturrados em vacuidade e ninharia, sepultados sob a própria gordura, vegetam e chafurdam na mais indigente, arenosa e movediça das inanições: a mental. E moral.


18.5.08

O livro: A Ficção Científica da Al Gore

Ler também a entrevista dada pelo autor, Marlo Lewis Jr. Muito interessante


25.4.08

Código Penal

TÍTULO V

Dos crimes contra o Estado

CAPÍTULO I

Dos crimes contra a segurança do Estado

SECÇÃO I

Dos crimes contra a soberania nacional

SUBSECÇÃO I

Dos crimes contra a independência e a integridade nacionais

Artigo 308.º

Traição à Pátria

Aquele que, por meio de usurpação ou abuso de funções de soberania:

a) Tentar separar da Mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira todo o

território português ou parte dele; ou

b) Ofender ou puser em perigo a independência do País;

é punido com pena de prisão de dez a vinte anos.

16.4.08

The new job of politicians: Selling fear and nightmares

H. Duthel, BBC 59 min 12 sec - Nov 5, 2006

From Kissingers Global Society, to the Bilderberg Organisation, the Necon's wish to cerate a new World order under the guidance of the United States. From Nixon, Kissinger until George W. Bush, since `Gladio', a state-sponsored terrorist network organisation operating in Europe the Neocon's sees a better world by eliminating 80% of the population as suggested by Henry Kissinger, build a ‘European Union’ under the guidance of the United States or delegates like T. Blair… Today, peoples, citizens are ‘free’, Communist ideologies has failed and right wing politicians or Military Juntas are not seen as ideology or doctrines, as a danger against the Neocon’s. The Bilderberg Group, which includes the richest and must powerful peoples on this globe, from Rothschild to Kissinger (again) from ex Word bank President to European Royal Houses, when they secretly meet, they are protected from all secret services, national polices and don’t be surprised to even the ex Social Democrat Chancellor G. Schroeder between them. The meetings to Bilderberg is like in old days a secret meeting of all Mafia Bosses from around the world, today they are political leaders, Chairman’s, Royal Houses, Prince and Princess and all Bank and Oil business, exempt Arab leaders. What they talk about during their annual meeting? Who will be the next President in this or the other country, where to start the next war, who is next who must be ‘gone’? Since the end of communism, this Group has one goal. World domination under ‘their’, control and rules. Working class? I don’t believe this word will ever be mentioned in any of these meetings.

“... a new World order under the guidance of the United States.” - Não tenho tanta certeza. Apesar desta “coisa”, é interessante.



14.4.08

Terrorismo, o braço armado do coletivismo

por Claudio Andrés Téllez em 16 de junho de 2007

Resumo: Além de aproveitar-se das instabilidades políticas, problemas sócio-econômicos e do apoio de governantes, o terrorismo vive também da publicidade que obtém através da cumplicidade de parte significativa da mídia e da manipulação da opinião pública.

“A própria dinâmica da globalização torna qualquer região do mundo factível de abrigar grupos dedicados a atividades de terrorismo. É nesse sentido que uma lógica estritamente estadocêntrica não é suficiente para dar conta do problema. Mais do que um embate civilizacional, o terrorismo, no século XXI, volta-se contra todo um modo de vida e representa o que poderíamos chamar de “braço armado” de uma complexa estratégia de construção de um mundo alternativo através da recuperação de um ideal de cunho coletivista que exige a aniquilação gradativa das liberdades individuais. Como os Estados Unidos simbolizam o conjunto de valores que identificam o modo de vida a ser suplantado por uma “nova ordem” política, econômica e social, o país torna-se automaticamente o maior alvo dos esforços de contestação vindos de todas as partes do mundo.

Essa contestação deve-se não somente à atual situação norte-americana de potência hegemônica, mas principalmente ao papel que o país ainda desempenha no que diz respeito à tentativa de preservação dos valores e das tradições que constituem o núcleo duro do que podemos entender por “ocidentalidade” – apenas em termos formais, porque o que está em jogo, na verdade, ultrapassa as fronteiras e o significado do “choque de civilizações” de Samuel Huntington.

O terrorismo islâmico, portanto, é apenas parte da História, justamente a parte onde o embate civilizacional fica mais evidente. O pano de fundo ideológico que alimenta os grupos terroristas e as atividades extremistas, contudo, tem a sua origem no holismo que dilui a expressão das individualidades na concepção coletivista que se manifesta, inclusive, na aberração política do totalitarismo.

Além de aproveitar-se da fragilidade institucional, das instabilidades políticas, das mazelas sócio-econômicas e da cumplicidade de alguns governantes, o terrorismo vive também da publicidade que obtém através da cumplicidade de parte significativa da difusão midiática e da manipulação cuidadosa da opinião pública.

Durante os anos da Guerra Fria, os soviéticos utilizavam uma sofisticada estratégia de política externa que integrava a propaganda aberta com técnicas políticas encobertas, que chamavam de “medidas ativas”. Dentre elas, podemos destacar a deturpação de fatos, a calúnia, a fabricação de notícias, a propaganda dissimulada e a prática da desinformação. Essas ações estratégicas, em conjunto, tinham o propósito de induzir a opinião pública mundial à crença de que os norte-americanos promoviam a desestabilização do mundo através do imperialismo belicista, enquanto os soviéticos eram defensores da paz mundial. Ora, toda essa articulação ideológica nos meios informativos e acadêmicos era possível apenas porque os soviéticos concentravam seus esforços principalmente na obtenção de resultados a longo prazo.

Os terroristas, não somente em sua versão islâmica, também consideram mais importantes os efeitos no longo prazo do que a eficácia dos atos isolados, obtêm apoio aberto ou velado dos proponentes do coletivismo e, a exemplo dos soviéticos durante a Guerra Fria, utilizam-se da mídia (principalmente a grande mídia) e dos intelectuais para a sua própria articulação ideológica e para a manipulação sistemática da opinião pública, que absorve cada vez mais as bases do relativismo permissivo.

É por isso que não será possível combater o terrorismo, enquanto braço armado do coletivismo, sem o reconhecimento de nossos valores e de nossa historicidade, sem a recuperação de nossos referenciais de moralidade e de nossa identidade cultural e civilizacional. O resgate de todos esses elementos é necessário para a elaboração de estratégias coordenadas de cooperação internacional, envolvendo tanto o diálogo e a diplomacia quanto o uso da força militar contra as ameaças terroristas, sempre que for necessário.”

© 2007 MidiaSemMascara.org

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Individualismo, coletivismo, egoísmo e outros ismos
por João Luiz Mauad em 27 de março de 2007

Resumo: Constitui imensa agressão à condição humana a submissão do indivíduo aos propósitos do grupo - seja ele uma raça, uma classe, um Estado - ou mesmo à esta fantasia que se convencionou chamar de "bem comum".

A palavra "individualismo" pode ser empregada de duas maneiras distintas. A primeira - e mais importante - não tem sinonímia e é geralmente utilizada em oposição a "coletivismo". De acordo com o Dicionário Houaiss, individualismo é a "doutrina moral, econômica ou política que valoriza a autonomia individual, em detrimento da hegemonia da coletividade despersonalizada, na busca da liberdade e satisfação das inclinações naturais". O outro significado é meramente lexical, sem qualquer conotação filosófica, política ou econômica, e diz respeito a certa "tendência, atitude de quem revela pouca ou nenhuma solidariedade e busca viver exclusivamente para si; egoísmo".

A simples existência desta segunda acepção é suficiente para provocar inúmeras confusões terminológicas e dificultar o correto entendimento filosófico do individualismo, além de fornecer aos coletivistas material precioso para seus ataques e sofismas, invariavelmente calcados num suposto dualismo entre "individualismo" e "altruísmo", o que, como veremos, é um completo disparate.

Toda a confusão começa com Platão, para quem o individualismo altruísta não seria possível. De acordo com o mais famoso discípulo de Sócrates, a única alternativa ao coletivismo por ele idealizado era o egoísmo. Esse dualismo platônico forneceu aos coletivistas uma arma retórica poderosíssima, pois vincula todo e qualquer oponente doutrinário ao defeito moral do egoísmo, enquanto eles próprios alardeiam para si um pretenso humanitarismo.

Como bem assinalou Karl Popper, Platão sabia muito bem o que estava fazendo ao apontar suas armas para aquele inimigo. De fato, a emancipação do indivíduo viria a ser a grande revolução espiritual que conduziria à queda do tribalismo e iniciaria a ascensão das sociedades abertas. "Foi justamente o individualismo altruísta", diz Popper, "cuja existência era rejeitada por Platão, que formou a doutrina central do Cristianismo e tornou-se a base da civilização ocidental e o âmago de todas as doutrinas éticas que dela originaram".

Bem mais tarde, o individualista Adam Smith cimentou os alicerces do liberalismo clássico quando, ao encampar, esmiuçar e aperfeiçoar a doutrina do "laissez-faire", inferiu, dentre outras coisas, que a prosperidade e a opulência das sociedades dependiam muito mais do esforço de cada indivíduo na busca de seus próprios interesses do que da benevolência desses mesmos homens ou da interferência do Estado nos assuntos econômicos. Numa de suas mais famosas citações, Smith afirma que "todo indivíduo está continuamente empenhado em descobrir os mais vantajosos empregos para os capitais sob seu comando. É o próprio lucro que ele tem em vista, e não o da sociedade. Porém, ao examinar o que melhor lhe convém, ele naturalmente, ou melhor, necessariamente, acaba preferindo aquele emprego que é mais vantajoso para a sociedade".

São diversos os trechos em "A riqueza das nações" onde se encontram citações semelhantes, sempre enfatizando que é pela busca dos próprios interesses, e não pela desejável porém nem sempre presente, virtude da benevolência, que os empreendedores contribuem para a prosperidade das nações.

Estas constatações, se por um lado revolucionaram a forma de enxergar a economia política, de outro forneceram ainda mais munição aos coletivistas, embora Adam Smith jamais tenha feito qualquer glorificação ou demonstrado encantamento por uma suposta virtude do "egoísmo", nem tampouco elaborado qualquer crítica à caridade, à solidariedade, à benevolência ou ao altruísmo, como alguns supõem. Muito pelo contrário.

Tanto na "Riqueza das Nações", quanto na "Teoria dos sentimentos Morais", Smith sempre fez questão de enaltecer aqueles valores. Na TSM, por exemplo, ele nos diz que "todos os membros de uma sociedade humana necessitam de mútua assistência, assim como estão expostos a injúrias mútuas. Onde quer que a necessária assistência seja reciprocamente mantida pelo amor, pela gratidão, pela amizade e pela estima, a sociedade florescerá e será feliz". Num outro trecho ele descarta qualquer forma de maniqueísmo relacionado aos sentimentos, virtudes e vícios humanos, quando afirma: "Por mais egoísta que um homem supostamente possa ser, existem, evidentemente, alguns princípios em sua natureza que o fazem importar-se com a sorte dos demais, tornando a felicidade destes necessária a ele, embora ele não lucre nada com isto, exceto o prazer de assisti-lo".

É notória a falta de parcimônia com que muitos coletivistas costumam deturpar as teorias e doutrinas que lhes são opostas, o que já não causa nem mais espanto. Infelizmente, no entanto, os próprios adeptos dos princípios individualistas costumam, às vezes, "jogar contra o patrimônio". Seja por necessidade retórica, falta de cuidado na escolha das palavras ou mero desconhecimento, alguns de nós, liberais, freqüentemente caímos na armadilha de utilizar a palavra "egoísmo" como sinônimo daquilo que Smith chamava de "own interest", "own care" ou "own convenience".

Com isso, muitas vezes passamos uma imagem do liberalismo diametralmente oposta à verdadeira, pois, com exceção dos discípulos da tão brilhante quanto radical Ayn Rand, adeptos do "objetivismo" - uma variante do liberalismo clássico cuja doutrina está baseada na ética racionalista, numa hipotética "virtude do egoísmo" e na rejeição radical do sacrifício, ainda que voluntário (abnegação), dos próprios desejos ou interesses em razão de qualquer imperativo ético, anseio místico ou princípio religioso -, nenhum teórico ou estudioso do liberalismo jamais foi apologista do "egoísmo".

Outro equívoco bastante comum quando se fala em individualismo é o de vinculá-lo a "isolamento". Nada poderia ser tão evidentemente estúpido para qualquer ser pensante e, mesmo assim, tenho visto muitos espertinhos dispostos a atacar o liberalismo sob o argumento banal de que o homem é um ser eminentemente cooperativo. Esse é um daqueles tipos de argumentação que chega a ser patético, pois ninguém, muito menos um liberal em sã consciência, poderia negar que a cooperação entre os homens e a vida em sociedade produzem tremendos benefícios para os indivíduos. Nenhum liberal jamais questionaria as enormes vantagens da divisão do trabalho, da associação humana, do comércio voluntário ou qualquer outra interação cooperativa.

A benéfica cooperação entre pessoas, utilizada como um meio para a consecução dos objetivos individuais todavia, não pode ser confundida com o infame ideal coletivista que pretende transformar as sociedades humanas em algo semelhante a uma colméia ou formigueiro. Como muito bem colocou o saudoso professor Og Francisco Leme, no magnífico ensaio "Entre os cupins e os homens", enquanto a abelha, a formiga ou o cupim são insetos cujo comportamento é previsível, estando sempre dispostos à permanente renúncia individual em favor da comunidade, bastando-lhes a programação genética sob cujos auspícios nasceram, o homem, ao contrário, é um animal muito mais complexo. Para este, a vida em sociedade significa coexistir com outros indivíduos, todos diferentes entre si, com propósitos pessoais específicos, interesses diversos e, acima de tudo, com a necessidade de compartilhar valores, princípios e objetivos distintos. O drama de qualquer sociedade, portanto, está no fato de indivíduos, biológica e eticamente diferenciados, possuidores de interesses pessoais muitas vezes conflitantes, terem de ajustar-se a uma coexistência pacífica, em seus próprios benefícios.

Assim como é natural que nas sociedades dos animais gregários os indivíduos estejam subordinados aos interesses do "todo", certamente estará destinada ao fracasso qualquer tentativa de organização social fundamentada no pressuposto de que os homens estarão sempre dispostos a abrir mão dos seus interesses particulares e preferências específicas em prol da comunidade. Se é certo, como vimos anteriormente, que muitas vezes os homens estarão propensos a sacrifícios em favor do semelhante, é também evidente que, na maioria das vezes, ele colocará os respectivos interesses e bem-estar em primeiro plano.

Constitui imensa agressão à condição humana a submissão do indivíduo aos propósitos do grupo - seja ele uma raça, uma classe, um Estado - ou mesmo à esta fantasia que se convencionou chamar de "bem comum". São os homens, individualmente, que têm valores, sentimentos, ideais, desejos, ambições, enfim, VIDA. Eis porque a base de toda a filosofia individualista está na crença de que o ser humano é um fim em si mesmo, e não um meio a ser utilizado para fins "maiores". O Estado, ao contrário, não é a personificação do bem, pairando acima dos homens como querem os coletivistas, mas mera instituição criada pelos indivíduos para facilitar a consecução dos seus projetos, mediar conflitos de interesse e zelar pelas suas vidas, liberdades e propriedades.

Nas suas recorrentes escaramuças, conservadores e liberais não raro costumam desferir acusações mútuas de semelhança, proximidade ou identificação de uns e outros com ideologias de caráter coletivista, como o socialismo e o nazismo. Embora válido como estratagema erístico, notadamente para irritar o contendor, tais inferências, vindas de quaisquer dos dois lados, me parecem absolutamente equivocadas, uma vez que ambas são ideologias - leia-se: conjunto de convicções filosóficas, sociais, políticas, econômicas, etc. - cuja fonte doutrinária é o individualismo, enquanto o socialismo ou o nazismo, por tudo que vimos acima, são obviamente coletivistas. É evidente que há diferenças entre liberalismo e conservadorismo, porém não creio que sejam tão marcantes ou inconciliáveis quanto, muitas vezes, se supõe.

© 2007 MidiaSemMascara.org

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Individualismo, coletivismo e egoísmo

por Percival Puggina em 19 de março de 2007

Para o individualismo, uma de suas virtudes consiste em extrair do egoísmo os impulsos do interesse próprio para estimular as atividades econômicas. Entendem seus pensadores que as necessidades humanas são mais plenamente atendidas quando todos buscam suas conveniências afanosa e irrestritamente. Note-se que a experiência o confirma: as pessoas tendem a se dedicar com muito maior afinco ao que pessoalmente lhes convém.

Para o coletivismo, ao contrário, o interesse próprio precisa ser eliminado como condição indispensável a que o interesse coletivo prevaleça. A busca egoística das conveniências individuais, afirmam os coletivistas, estabelece a prevalência dos mais fortes sobre os mais débeis com graves danos à justiça e à harmonia social. Também a experiência mostra ser verdadeiro: na ausência de limites e controles há um claro prejuízo dos mais fracos.

Como admitir-se que duas noções antagônicas possam estar corretas? Onde está, afinal, a razão? Ela não está em qualquer das duas (como revelam as práticas individualistas e coletivistas). O fato de uma e outra fazerem afirmações pontuais corretas não significa que dêem origem a doutrinas que também o sejam. Para encontrar-se a verdade é preciso reconhecer que a pessoa humana é um ser ao mesmo tempo individual e social e que o bem de uma sociedade e de seus membros não pode ser atendido por uma ordem que desconheça essa dupla condição. Assim, o Estado não existe para garantir os espaços do egoísmo nem para extinguir o interesse individual. Nem, menos ainda, para nos submeter a um coletivo dominante e paralisante porque os seres humanos não somos abelhas, formigas ou cupins. Temos razão, vontade e liberdade.

Cabe ao Estado, portanto, atuar no sentido de que o interesse de cada um sirva ao bem comum, promovendo relações sociais solidárias. Produzir isso é uma das elevadas funções da atividade política. Retrucava-me alguém, dias atrás: o ser humano é naturalmente egoísta. E eu complementei: e é, também, naturalmente comodista, naturalmente hedonista, naturalmente uma porção de coisas de que não convêm, o que não significa que no confronto natural entre os vícios e as virtudes se deva deixar dominar por aqueles em detrimento destas.

É bom saber, por fim, que assim como o individualismo estimula o egoísmo de cada um, o coletivismo - como a história, amplamente, demonstrou - organiza esse mesmo egoísmo em modelos políticos totalitários. Noutras palavras, embora individualismo e coletivismo sejam dois equívocos, o último resulta infinitamente mais danoso do que o primeiro porque no conjunto de uma sociedade, as forças resultantes do egoísmo individual, em muitos casos, por serem opostas, se anulam. Já no coletivismo, elas se fazem convergentes originando as opressões e o totalitarismo impostos pelo coletivo dominante.

© 2007 MidiaSemMascara.org

G. Edward Griffin- On Individualism v Collectivism #1 of 4


G. Edward Griffin- On Individualism v Collectivism #2 of 4


G. Edward Griffin- On Individualism v Collectivism #3 of 4


G. Edward Griffin- On Individualism v Collectivism #4

10.4.08

União Europeia - Durão Barroso
Interessante de ver como ele diz uma coisa e o corpo outra.
Scandalous and terrifying: New World Order propaganda


Former Soviet Dissident Warns For EU Dictatorship

The European Union - the New Soviet Union?


Communism and the EU 1

Communism and the EU 2

Communism and the EU 3

Communism and the EU 4

Communism and the EU 5

8.4.08

Daqui e dali

Sobre o aparecimento das religiões

http://www.mapsofwar.com/images/Religion.swf

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Eliot Spitzer, e as aparentes razões do para o seu assassinato político.



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Alex Jones
Alguns afirmam que é um fantoche, outros admiram-no. Mas, independentemente das opiniões, achei interessante algumas das suas afirmações e/ou exposições. Com algumas concordo com outras discordo com outras ainda, não sei.
Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.1 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.2 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.3 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.4 of 15

...Hillary atended for half a day...
Ahmed Chalabi, procurado mas no encontro Bidelberg...?
Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.5 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.6 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.7 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.7 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.8 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.9 of 15

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Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.12 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.13 of 15

Endgame:Blueprint for Global Enslavement,Pt.14 of 15

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BAYER GAVE AIDS TAINTED MEDICINE OVERSEAS & KILLED CHILDREN

3.4.08

À muito mas muito tempo que não visitava o blog História Náutica, cujo autor é o sr Dieter Dellinger.

Como sempre, o prazer de o ler, e aprender, é muito.

As Naus de Vasco da Gama

Então, os portugueses inventaram as portinholas de artilharia no costado e a própria disposição e amarração das peças. O cartucho de pólvora foi uma ideia de Vicente Sodré, tio de Afonso de Albuquerque, que para aumentar a cadência da artilharia resolveu ensacar previamente a pólvora para ser colocada logo que a alma do canhão tivesse sido arrefecida e limpa de restos de pólvora com escovilhões adequados, em vez de a lançar a granel como se fazia então. Claro está que os ingleses e holandeses têm a mania que inventaram isso tudo, revelando a mais inconcebível ignorância e refiro-me a alguns historiadores de prestígio que são um exemplo de incompetência total, mesmo perante simples amadores de boa fé sempre que se trata da historiografia portuguesa.”

A Grande Nau da Carreira da Índia

Os portugueses eram, sem dúvida, os melhores construtores de naus nos Século XVI e XVII, tendo algumas delas chegado a dobrar o Cão da Boa Esperança dezenas de vezes ao longo de vinte e cinco anos como aconteceu com a célebre “Chagas” que levou ao Índico quatro vice-reis.”

O verdadeiro declínio na construção das naus verificou-se com a perda da independência com a dinastia dos Habsburgos que privatizaram a carreira da Índia com a formação da “Companhia das Índias”. Em 1631, a referida companhia despachou para a Índia as naus “N. Senhora de Belém” e “N. Senhora do Rosário” tão mal construídas que não conseguiram dobrar o Cabo da Boa Esperança. “Os interesses privados não eram capazes de prover as naus com mantimentos suficientes, nem sequer equipamento náutico”, queixou-se então amarguradamente o almirante António de Saldanha. Em 1636, a Companhia das Índias fechava por falência.”

A "Flor de La Mar" na Batalha de Diu

Entretanto, a “Santo Espírito” de Nuno Vaz, acompanhada pela “Belém”, “Taforea Grande” e “Rio Grande”, entrou a abalroar a capitania dos rumes, mas antes um tiro da “Santo Espírito” atravessou a nau moura de lado a lado, deixando os adeptos de Maomé a nado.”

O heróico João da Nova, há quatro anos capitão da “Flor de La Mar”, morre em terra tão pobre e desamparado que Albuquerque lhe pagou o enterro. Apesar das suas muitas vitórias, não se apropriou de quaisquer bens de valor do inimigo pois entregou tudo à Coroa através do Vice-Rei.”

(Todos os negritos foram por mim acrescentados. Trechos foto da Flor de La Mar retirada do História Náutica)


2.4.08

Big Business, the Driving Force behind Immigration

In Britain, the House of Lords has reported that the economic impact of immigration is minimal and has concluded that it ought to be capped. The report is seen as a decisive defeat for the government’s long-held view that immigration boosts the economy by increasing production.

The Lords have found that, while the total size of the economy does rise when there is high net immigration, this does not mean that prosperity as such rises. Per capita GDP remains the same. In other words, the size of the economy rises only to the extent that there are more people in the country than before. The economic benefit of mass immigration is zero.

The social costs, of course, are very considerable. ...

As Pat Buchanan argued brilliantly in The Death of the West, economic history shows that periods of high immigration do not coincide with periods of high economic growth. Japan grew spectacularly in the period 1955 – 1993 but immigration over that time was zero. The periods when America’s prosperity has risen are those when immigration has been low; the economy stalls, by contrast, when it is high.” ...

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Olímpica covardia e submissão.

Foto tirada do The Brussels Journal

1.4.08

Bem que me apetecia dedicar esta musica a uns quantos. Sejam eles nacionais ou estrangeiros, visíveis ou invisíveis, de esquerda ou de direita, do centro ou descentrado, enfim, a todos aqueles que por ausência de coluna precisam de apanhar no cu, para poderem sentir-se com alguma verticalidade. Mas como a lista é grande e poderia injustificadamente incorrer no erro, lastimável claro está, de deixar algum estafermo de fora. Fica para uma próxima oportunidade.


28.3.08

Como melhor forma de homenagear o excelente, é divulgando-o, aqui vai.

Palavras com raiz – 2. Regra

Contra Bestas

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A farsa

No vídeo, alguns lideres(?) afirmam;

- Nós governaremos os USA, o Reino Unido, a Europa.... o islão dominará o mundo... placas, a liberdade que vá para o inferno...

Terrível ameaça...

Depois de apresentar o Curão e os árabes como criminosos e assassinos (até foram buscar imagens de um soldado americano a ser arrastado na Somália), divulgam afirmações do tipo;

-Os judeus (pela boca de uma criança), são macacos e porcos... outros; -são eles que devem ser massacrados e mortos; placas, Deus abençoe Hitler, não Alá abençoe Hitler (claro ele era católico...); a decapitação;

Depois da diabolização um árabe pregoa;

- Eles deviam denunciar (rejeitar) os partidos políticos e os conceitos mundias como o liberalismo, democracia, socialismo e tudo associado e que tenha originado do pensamento humano.

Ora cá está o que querem promover. Se o mau denuncia algo, então é porque esse algo é bom.

Para reconfirmar que eles são mesmo maus, continua com; se um homem casado comete adultério, se uma mulher casada comete adultério, então ela deve ser apedrejada. Supostas imagens de gays enforcados... etc, etc, enfim a imagem de que eles são uns bárbaros. Esquecem-se das manipulações e imposições a que o povo está sujeito, tal como no ocidente de que este vídeo é um bom exemplo.

Depois claro vêm as células terroristas e as ameaças, escolas fecham em feriado muçulmano (claro que os culpados não são os muçulmanos, mas sim as autoridades holandesas, porque permitem esta situações), etc, etc

-Em 1945 o nazismo foi derrotado na Europa. Em 1989 o comunismo foi derrotado na Europa (que grande aldrabice. Está é mais discreto. Continuam a lavar-lhe a imagem).

Parem com a islamização. Defendam a nossa liberdade. Ok. Falemos com os políticos europeus. Ou melhor, optemos por outros, porque estes estão a dar cabo disto tudo. Olhemos as politicas laxistas de imigração implementadas pelos burocratas de Bruxelas, etc, a que os europeus têm de se submeter, vejamos a finalidade da publicação das caricaturas, deste vídeo e a farsa começa a compor-se.

E como hoje não estou com paciência para isto... Fui!

26.3.08

O Dragoscopio está uma Fonte de inspiração, como só As Fontes o sabem ser.

China batalha com o inverno mais frio nos últimos 100 anos.

O fundador do canal “Weather Channel”, John Coleman, quer processar Al Gore por fraude (teoria do aquecimento global).

E esta não resisto;

“The actual empirical data, or studies as it were, indicate that 95% of the green house gases are water vapor, 4.72% of green house gases are from natural causes and an astounding 00.28% are derived from people like you and me. 00.28% is so miniscule that it barely shows up as a line on a pie chart. If Juliet and her silly editors had to go to the beach wearing something this skimpy nobody would be able to visually discern whether they were dressed or not and they would be arrested for indecent exposure.”

“New Proposals To Fight Global Warming Would End Civilization, Kill Billions”
“Washington Post pushes Carnegie (institute) document that encourages near-zero carbon output within decades.”

“Since most of the people who push this kind of quackery also believe in global population reduction, they'd probably be all for it.”

“Top scientists warn against rush to biofuel.”

“Gordon Brown is preparing for a battle with the European Union over biofuels after one of the government's leading scientists warned they could exacerbate climate change rather than combat it.”

“The EU plans to raise the compulsory biofuel quota to 10% by 2020, ...”

“Britain will move cautiously in its battle with Brussels because José Manuel Barroso, the European commission president, is championing the 10% target for 2020. Barroso this month dismissed as "exaggerated" claims that biofuels can lead to increases in food prices and greenhouse gas emissions due to deforestation.

25.3.08

Zidane 1 fidel 0

22.3.08

“The draft resolution from the Committee on Equal Opportunities for Women and Men says countries should "decriminalise abortion, if they have not already done so." The Committee also recommended that sex education be made mandatory for young people.”

-Do tipo; a partir dos três meses devem os progenitores, para além dos vizinhos, amigos e demais interessados, massajar o clitóris das meninas, e a partir dos 2 anos sujeitarem-se à lavagem cerebral de que a homossexualidade, etc, é normal, aconselhável até ser obrigatória... Quiçá até não se começa a introduzir a ideia de que a pedófila é aceitável...

“Like most international and pan-European bodies, the Council of Europe is known among life and family advocates for its strong secularist bias and support for the full programme of the abortion and pan-sexualist movement and anti-Christian bias.”

“The Council of Europe, not to be confused with the Council of the European Union, which is the EU's legislature, is the body that founded the European Court of Human Rights in Strasbourg, but has no juridical force over EU member states. The Council of Europe, with 47 current member nations, is the oldest European transnational body, founded after WWI with the endorsement of Winston Churchill, among others.”

“"Lesbian and gay people have the same fundamental rights as anyone else," he added.”

-Mais um. O direito de impingir ao resto da sociedade, com a ajuda de muitos, e muitos interesses obscuros, que o comportamento homossexual é normal, restando aos outros o direito de aceitar incondicionalmente. Ou seja, o direito a serem subjugados por uma minoria de comportamento sexual anormal.

EU to force Poland, Malta, Italy to recognize gay “marriage”

“A new law coming into effect today effectively orders the countries of the Union to “facilitate” homosexual partners who have “married” in their home countries and want to live or travel in countries where their unions are not legally recognized.”

“The law is intended to allow EU citizens to move around the Union as freely as they do within their own countries. The directive means that citizens within the EU will no longer be obliged to obtain a residence permit when moving to another member state. When registering in their new country, homosexual couples may use the European Courts to force sovereign countries to recognize their unions.”

“Although only five EU member states have ratified the decision, European justice commissioner Franco Frattini warned national governments that the law was “immediately applicable” – whether ratified or not.”

“... however, such as Poland, Italy and Malta have resisted the push by lobbyists for “gay marriage” and the threat of coercion, becoming a common method of EU politics, is directed against them.”

“Buttlglione said the EU is advancing a leftist “soft totalitarianism,” that “wants to have a state religion. It is an atheist, nihilistic religion - but it is a religion that is obligatory for all.””

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