6.6.06


Correio da Manhã 06-06-06
Antes desta intervenção, o presidente timorense tinha já recebido à porta do Palácio das Cinzas, edifício-sede da Presidência, o major Alves Tara, um dos militares rebeldes envolvido na organização da manifestação anti-governamental, que entregou ao chefe de Estado uma petição a exigir a demissão do executivo chefiado por Alkatiri.Públoco
Já depois de Xanana Gusmão ter regressado ao Palácio das Cinzas, o major Tara dirigiu-se aos manifestantes para afirmar que o seu objectivo de se fazerem ouvir tinha sido alcançado. "Conseguimos o nosso objectivo, que era fazer a manifestação", disse."A nossa juventude deve ter consciência política e parar com a violência em Timor-Leste", afirmou ainda.O major Tara apelou igualmente para que todos os timorenses se organizem, "de Oecussi a Tutuala", para voltarem a Díli e "pedir a demissão do primeiro-ministro". "Não somos nós que fazemos a violência, mas sim os do grupo de Alkatiri", acusou.
Expresso
«Não tenho notícia de detenções», confessa o primeiro-ministro, Mari Alkatiri. «E se as forças que estão no terreno não as fazem, dificilmente poderemos investigar o que se passa. O que sei é que não são jovens a agir sozinhos. Saem para a rua com 'walkie-talkies' para contactarem um determinado comando».
«O que começou por ser uma situação artificial passou a ser uma situação real, porque as pessoas, sobretudo os jovens, acreditaram nas histórias que ouviram e quiseram comprar uma guerra», comentava um missionário evangélico brasileiro, José Ricardo.

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